tag:blogger.com,1999:blog-44508766358668974812024-02-02T19:02:40.785-03:00PSTU PaulistaUnknownnoreply@blogger.comBlogger92125tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-90362478111793689102014-11-25T12:59:00.000-02:002014-11-25T12:59:01.985-02:00Por que a luta pelo plebiscito pela Constituinte exclusiva para a reforma política é uma tática equivocada?<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Valerio Arcary<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<strong><i>Duas luvas da mão esquerda não perfazem um par de luvas. <o:p></o:p></i></strong></div>
<div align="right" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<strong><i>Duas meias verdades não perfazem uma verdade.<o:p></o:p></i></strong></div>
<div align="right" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div align="right" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: right; vertical-align: baseline;">
Eduard Douwes Dekker, alias, Multatuli (1820/1887) Ideias.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Reforma
política é um tema complicado por muitas razões. Não é por acaso que quase todo
o espectro político dos partidos que defendem o atual regime institucional, da
direita à esquerda moderada, se dizem a favor e, paradoxalmente, nunca se fez. Mexer
nas regras dos processos eleitorais pode ser progressivo ou regressivo,
dependendo da relação de forças. Alguém tem que perder para que alguém possa
ganhar. <a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A questão polêmica que devemos nos
perguntar é outra: a reforma política deve ser engano o centro da tática da
esquerda? <span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Para a oposição de esquerda as duas razões
principais para considerar perigosa a defesa da prioridade da reforma política
são simples. Em primeiro lugar porque a campanha que une o governo e uma
significativa parcela dos movimentos sociais e organizações, como a CUT e o
MST, pela Constituinte burla, ilude, desvia da questão central da conjuntura:<b> não
se pode combater a burguesia sem fazer denúncias e exigências, ou seja, lutar
contra o governo Dilma que colabora com a burguesia</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> No
Brasil, a burguesia não se deslocou em bloco para a oposição aos governos de
coalizão liderados pelo PT. Ela se dividiu, e o PMDB não esteve distraído nos
governos de Lula e Dilma, e na coligação eleitoral de 2014. Imaginar que o
regime político brasileiro poderia mudar para melhor no calor do impacto do
escândalo da operação Lava Jato da Polícia Federal é um engano. Dilma não será
Chávez, pelas mesmas razões que explicam porque Lula não foi Rafael Correa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Quem imagina que as condições da luta
política são semelhantes às da Venezuela ludibria-se a si próprio. Depois de
doze anos a tese do governo em disputa não tem mais sustentação. Doze anos não
são doze meses, muito menos doze semanas. O tempo faz diferença, e deve nos
ensinar algo. A esquerda do PT e os movimentos sociais que se uniram ao MST e à
CUT para defender o plebiscito estão tentando pressionar o governo Dilma para
dançar uma salsa, mas a direção do PT já decidiu que quer ir ao baile do
segundo mandato com Michel Temer para dançar um samba canção de reconciliação
com o grande capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A indicação da equipe econômica com Levy,
Tombini e Barbosa, para não falar de Katia Abreu no Ministério da Agricultura,
são uma demonstração inequívoca da estratégia do segundo mandato de Dilma
Roussef. Não obstante, as ilusões em reformas social e politicamente indolores,
embora inocentes, permanecem majoritárias, como ficou claro nas semanas do
segundo turno de 2014, quando até uma parcela da esquerda do PSOL aderiu ao
voto anti-Aécio. Esta quimera é ainda mais poderosa quando estas reformas
prometem soluções mágicas contra a corrupção. <a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A campanha pela Constituinte é, portanto,
uma tática equivocada. Antigamente, este tipo de posicionamento era criticado
como diversionista. Porque cria uma diversão que ajuda o governo a ganhar
tempo, desviando as possíveis mobilizações populares para alvos colaterais. Neste
caso, o Congresso Nacional onde reina uma maioria reacionária que chantageia o
governo. <b>O papel dos sindicatos e
movimentos populares não deve ser o de ala auxiliar do governo e do PT em suas
disputas com o PMDB. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A expectativa de que
frações burguesas dissidentes possam apoiar, inocentemente, uma nova
Constituinte está errada. Mas não porque a burguesia esteja satisfeita com a
atual Constituição. Mas porque ela prefere o espaço do atual Congresso Nacional
para fazer uma revisão reacionária da Constituição, uma revisão para retirar
direitos e não para alargá-los.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A campanha em torno à defesa do
plebiscito pela Constituinte não deveria ser a prioritária da esquerda, não só
porque ela estende uma mão a frações burguesas hipotéticas, mas porque ela já
está dividindo a esquerda. A campanha prioritária para uma esquerda que mereça
ser socialista deve partir daquilo que é central para os trabalhadores. Não
daquilo que é central para segmentos de classe média. Para os trabalhadores o
que é central é o salário mínimo de 2015, o direito ao trabalho, os 10% do PIB
para a educação e a saúde, e um longo etc.. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Ou seja, questionar o tripé da política
econômica do governo. Acontece que é muito diferente um bloco social entre a
classe média ou parcelas delas aliados aos trabalhadores sob um programa de
classe, do que o contrário. Se quem dirige é a classe média, ou até frações
burguesas minoritárias, tudo evolui em uma direção perigosa. A política de
esquerda não pode se permitir infantilismo. Aprendamos com os impasses das <i>Diretas
</i>de 1984, e do <i>Fora Collor </i>de 1992. O preço pago
pelos trabalhadores e o povo pelo papel dirigente de frações burguesas em 1984
foi a negociação de Tancredo no Colégio Eleitoral e os cinco anos de Sarney. O
preço pago em 1992 foi a posse de Itamar Franco e a eleição de FHC em 1994. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Desperdiçar energias é perigoso, porque
nossas forças, enquanto movimentos organizados, não são ilimitadas. Este
Congresso não tem interesse em convocar uma Constituinte em que os atuais
deputados e senadores não poderiam ser candidatos. O PT vai apoiar esta
mobilização? Claro que não. Quando Dilma levantou, improvisadamente, a bandeira
da Constituinte em Junho de 2013, o PT entregou os pontos em menos de dois
dias. Vai ser diferente em 2015? Por que Dilma iria chocar com a parcela da
direção do PT que defende uma estratégia Lula/Palocci de giro à direita em
2015/16 semelhante à de 2003, para fazer a defesa da Constituinte? Sério? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Entretanto, admitamos que o faça. Mesmo
que houvesse esse plebiscito, não há razão alguma para acreditar que a composição
da Constituinte seria melhor, ou menos ruim que o atual Congresso. O mais
provável é que seria tão ou mais reacionário. Por outro lado, se tivéssemos
força de choque para mobilizar e impor a este Congresso uma decisão como o
plebiscito e a convocação de uma Constituinte, porque não impor decisões muito
mais interessantes como os 10% do PIB para a educação, só que já? Ou o salário
mínimo do DIEESE, já? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Em segundo lugar, a campanha pela reforma
política é errada porque o combustível social inflamável que potencializa a
defesa da reforma política são as expectativas da classe média de que o
problema do Brasil não é o capitalismo, mas a corrupção. Essa premissa
ideológica é central na visão do mundo da classe média brasileira. Acontece que
ela é falsa. As ilusões em um capitalismo sem corrupção são infantis, todavia,
imensas, tanto na classe média histórica, como nas chamadas novas classes
médias urbanas que, de resto, mantém fortes laços comunicantes entre si. <a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="background: white;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Primeiro porque não estamos falando só de
algumas maçãs podres quando denunciamos a corrupção. O cesto inteiro de maçãs
está contaminado. Além disso, é ingênuo imaginar que o Brasil deixaria de ser
uma das sociedades mais injustas do mundo se fosse possível, por hipótese,
reduzir a corrupção a taxas escandinavas. Não é possível, e ainda que se
reduzisse a taxa de corrupção, a desigualdade social não seria afetada por essa
transformação, porque ela não é a sua causa.<span style="background: white;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A mega operação
Lava Jato da Polícia Federal desnuda, mais uma vez, se isso fosse necessário,
como são corruptas as relações do capitalismo brasileiro com o Estado. Obras
superfaturadas em licitações viciadas financiam propinas que financiam partidos
e garantem o enriquecimento dos operadores. Tudo isso é feito com o dinheiro
público que faz falta para investimento em educação, saúde, habitação,
transporte. A única diferença entre este último escândalo e os anteriores é a
escala da roubalheira que não deixa de ser maior ano após ano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Qual é a
dinâmica histórica deste processo de corrupção? Vem diminuindo ou crescendo? A
verdade nua e crua é que ninguém sabe. Não sabemos por que não temos
indicadores minimamente confiáveis que possam esclarecer o que aconteceu nos
subterrâneos ao longo das últimas décadas. Não sabemos, por exemplo, nada sobre
as negociatas durante a ditadura militar. Só podemos deduzir que devem ter sido
muitas e de grande alcance, já que não havia controles independentes, o que só
podia favorecer a impunidade.<a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Nunca
existiu e nunca existirá um capitalismo sem corrupção.<a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
Evidentemente, exigir que as investigações venham a ser realizadas até ao fim é
mais do que justo. É indispensável. Quem entre os trabalhadores e a juventude
não se alegrou quando foi feita a prisão preventiva dos presidentes ou gerentes
executivos de algumas das maiores empreiteiras de construção civil pesada no
passado dia 14 de novembro? Mas reforçar a ilusão de que, por exemplo, uma
reforma política que proíba o financiamento empresarial dos partidos durante
uma campanha eleitoral, poderia impedir que a burguesia continuasse a entregar
centenas de milhões para os representantes dos seus interesses é uma
ingenuidade perigosa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não fosse isso já bastante desanimador,
parece insensato imaginar que a esquerda aliada ao governo do PT, depois de
tantos e variados escândalos que envolveram líderes petistas, pudesse ser capaz
de mobilizar as camadas médias para uma campanha democrática como a
Constituinte para uma reforma do regime, quando esta base social rompeu, em sua
imensa maioria, com os governos de coalizão dirigidos pelo próprio PT, em
primeiro lugar, porque avalia o governo e o PT como corruptos. O PT e seus
aliados não têm mais autoridade para poder encabeçar a luta contra a corrupção
desde o mensalão. Pior ainda agora com a Lava Jato e a Petrobras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Mas admitamos que as classes médias não
sejam os sujeitos potenciais dos líderes da esquerda governista ou
semigovernista organizadores da campanha. Uma mobilização importante de massas
operárias e populares, ou mesmo da juventude estudantil, sobre um programa
democrático anticorrupção pela defesa de um plebiscito por uma Constituinte
exclusiva é, também, mais do que improvável. Essa reivindicação não nasceu das
ruas de Junho de 2013, mas do Palácio do Planalto, quando do discurso de
resposta de Dilma para desmobilizar a onda nacional de protestos. Os oito
milhões anunciados como subscritores do abaixo assinado liderado pelo MST e a
CUT não são o ponto de partida desta campanha, mas o ponto de chegada. Nem uma
minúscula parcela desses apoiadores pode ser mobilizada nas ruas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Isto posto, se, hipoteticamente, independente
das organizações da classe operária, as classe médias saírem às ruas em massa,
ou seja, na escala de dezenas de milhares, por sua própria conta por uma reforma
política democrática e progressiva, a esquerda socialista deve como é óbvio
apoiar. Mas deve ser consciente que terá de lutar pela direção deste combate
democrático, apresentando um programa independente dos trabalhadores. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Sob a
bandeira da reforma política a direita ambiciona, por exemplo, a conquista do
voto distrital, e a cláusula de barreira, duas propostas reacionárias. A
esquerda defende o voto por lista, para acabar com a competição, a antropofagia
ou o canibalismo entre os candidatos do mesmo partido, e o fim do financiamento
empresarial de partidos. Claro que estas mudanças seriam progressivas. Como
seria progressiva a expropriação dos bens dos corruptos e corruptores, mesmo
quando transferiram a riqueza para membros da família ou para laranjas. Como
seriam progressivas tantas outras: a proporcionalidade direta na composição da
Câmara dos deputados, o fim do Senado, o fim da reeleição.</span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Recordemos o que a história e o marxismo nos deixaram como fundamentos </span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“</span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">graníticos</span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">” </span><span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">sobre
a corrupção. Nunca existiu capitalismo sem corrupção. Capital e Estado
estiveram sempre unidos através das mais variadas cumplicidades. Desde o
alvorecer das pioneiras Repúblicas italianas, quando a Europa recuperou ao Islã
o controle das lucrativas rotas comerciais do Mediterrâneo, passando pela
conquista da América pelas Coroas ibéricas, sem esquecer os quase cento e
cinquenta anos de disputa entre Londres e Paris pela supremacia no mercado
mundial: a corrupção estava lá, em todos os portos, em todos os tribunais, em
todas as Cortes, em todas as línguas. A corrupção nunca foi privilégio dos
latinos, nem dos chineses, nem dos árabes. Desde o século XIX falou, sobretudo,
o latim moderno, o inglês. Comprando favores, deslocando concorrentes,
driblando as leis, subornando autoridades, obtendo cargos. A força do dinheiro
abrindo as gavetas do poder, e o domínio do Estado favorecendo os cofres da
riqueza.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"> Esta camada
social tem um peso social e político desproporcionalmente grande no Brasil. Ela
é a trincheira mais combativa na defesa de um capitalismo meritocrático, entre
outras razões, porque se beneficiou com a mobilidade social. Para simplificar
um tema hemorrágico que não é o nosso foco, e sobre o qual não há consenso
sequer entre os marxistas, podemos admitir para o que nos interessa que a velha
classe média histórica é composta, essencialmente, por proprietários que vivem
de alguma renda - aluguéis, aplicações financeiras - ou pequenos negócios
familiares. Já as novas classes médias urbanas são formadas, fundamentalmente,
por quadros de alta escolaridade como economistas, administradores, advogados,
médicos, engenheiros, arquitetos, etc. Muitos são profissionais liberais que
abriram pequenas empresas para gerenciar sua vida fiscal, enquanto outros,
ainda quando são assalariados, ocupam cargos de gestão em suas empresas e
recebem na forma de dividendos ou pro-labores. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Alguns incautos, contudo, se
apressam em garantir que evoluímos. Que a vigilância e os controles através das
instituições do Estado, como a CGU (Controladoria Geral da República), TCU
(Tribunal de Contas da União), PGR (Procuradoria Geral da República), MPF
(Ministério Público Federal), PF (Polícia Federal), ABIN (Agência Brasileira de
Informações) estariam fechando o cerco sobre corruptos e dificultando a
organização de esquemas. Outros estão confiantes de que o recurso à delação
premiada estaria abrindo o caminho para, finalmente, revelar a identidade dos
grandes corruptores. Os otimistas incuráveis sobre a tragédia da corrupção são
otimistas, também, sobre a evolução da educação pública, sublinhando o
crescimento da taxa de escolaridade média, ou sobre a saúde pública, exaltando
o avanço da expectativa média de vida.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/SindicatodosServidor/Downloads/artigo%20reforma%20polu00EDtica,%20novembro%202014.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Quando o
advogado de Fernando Baiano declarou que nem um só paralelepípedo é colocado no
chão no Brasil, sem que antes tenha sido feito um acerto por fora com
superfaturamento, e alertou ou ameaçou que todas as obras iriam parar, o que
desagrada, profundamente, a sensibilidade da classe média, a repercussão entre
alguns articulistas reacionários foi tal que parecia que a estátua do Cristo no
Corcovado tinha caído.</span><cite><span style="color: #666666; font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></cite></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-31999673185696136942014-11-25T12:58:00.000-02:002014-11-25T12:58:09.033-02:00Lá vem aumento das passagens de ônibus em Guarulhos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHN3Reos7WGIh6KQwMDNjJqoCaTEMLKXTlV8fVQImD_5EntUCqnzp5iLoumV7bfF6ynoYGRA68opVxH2tb0IwmKyV-BFi06uh4OGKJkdgXjvUAUCIS8-QbEVM-hm1rBYcFdHSWY-tj6p5I/s1600/ivanildo_coletiva_pt__126_.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHN3Reos7WGIh6KQwMDNjJqoCaTEMLKXTlV8fVQImD_5EntUCqnzp5iLoumV7bfF6ynoYGRA68opVxH2tb0IwmKyV-BFi06uh4OGKJkdgXjvUAUCIS8-QbEVM-hm1rBYcFdHSWY-tj6p5I/s1600/ivanildo_coletiva_pt__126_.jpg" height="220" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Mal terminou o período eleitoral e os Prefeitos já começaram a se articular para discutir um possível aumento nas passagens de ônibus das cidades da Região Metropolitana de SP. Eles se reuniram na quarta feira 19/11 para tratar deste assunto. Nesta reunião ficou acertado que para 2015, a passagem que hoje custa R$3,00 pode subir para R$3,40 ou R$3,50.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Guarulhos em dezembro de 2012 reajustou a tarifa do ônibus em R$0,30.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, no inicio de 2013 outros municípios fizeram o reajuste, que foi muito questionado pela população. Uma onda de protestos obrigou os Prefeitos a reduzirem novamente as tarifas e a subsidiar esse custo.
Porém agora os Prefeitos alegam que é impossível manter esse subsídio para 2015. Que este valor pode comprometer investimentos em saúde, educação e obras públicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os vereadores de nossa cidade acabaram de aumentar seus próprios salários em 53%, e aumentaram o número de vereadores, o que gerara um custo de aproximadamente 4 milhões por ano ao município. Quando a verba é para os políticos, eles nunca dizem que vai atrapalhar o orçamento. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cara de pau dos políticos não tem limites. Eles esperam terminar o período eleitoral para aplicar esse aumento, depois criam uma desculpa qualquer para fazer as pessoas aceitarem isso, aumentando o valor da tarifa nas cidades em torno de SP para tornar o aumento na cidade de SP inevitável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O transporte público em nossa cidade não melhorou nestes últimos 2 anos. Guarulhos ainda não pediu a auditoria dos contratos com as empresas de ônibus, que foram grandes financiadoras da campanha do Almeida. Não existe transparência nesses contratos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A população sofre diariamente com os ônibus lotados, demorados, que mais parecem latas de sardinha. Para quem mora na periferia é pior ainda por que muitas vezes o único ônibus que chega até lá são os Microônibus que não dão conta da demanda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isso acontece porque quem manda nos interesses é o lucro das empresas privadas e não os interesses da população trabalhadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passada as eleições os Guarulhenses vão pagar a conta. Aumento da tarifa de ônibus e para completar a criação de mais uma taxa na conta de luz a chamada Taxa para iluminação Pública que passará a ser cobrada no início de 2015.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós não devemos e não queremos pagar por isso. Devemos voltar as ruas para barrar mais esse aumento, pois em 2013 vimos que é possível. Precisamos exigir a estatização das empresas de ônibus pois transporte público é um direito, não tem que aumentar a passagem para aumentar o lucro das empresas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Nós do PSTU estaremos na luta pela redução da tarifa e pelo Passe Livre!
Vamos pra rua pra barrar de novo esse aumento!</b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-7075902302947497772014-11-06T01:35:00.002-02:002014-11-06T01:35:16.586-02:00Vereadores de Guarulhos aumentam seus salários em 43%!<div style="text-align: justify;">
Após quatro dias do fim do 2º turno das eleições presidenciais, os vereadores de Guarulhos convocaram uma sessão extraordinária da Camara para aprovar o aumento de seus próprios salários. Os vereadores passarão dos atuais R$10.470,19 para R$15.031, o que equivale a um reajuste de 43% em 2017. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eles disseram que a inflação corroeu o salário deles, e para o aumento consideraram a inflação do período e o INPC (Índice Nacional de preço ao Consumidor Amplo) que foi 33,1%. Este índice não é usado para o aumento dos servidores, dos aposentados, tampouco as patronais o utilizam para aumentar os salários. Além disso aumentaram o número de vereadores para as próximas eleições de 34 para 37.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando questionado pelo vereador Geraldo Celestino, o Líder da bancada Samuel Vasconcelos alegou que “A medida pode ser considerada imoral, mas não ilegal” e completou dizendo que “O que a população não gosta é de quem não trabalha”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O vereador Samuel tem toda razão a medida é imoral sim. Os vereadores não vivem apenas desse salário, recebem outras vantagens como um carro a disposição, vale gasolina de aproximadamente R$1000,00 e outros benefícios que os trabalhadores não tem. Além disso ainda podem contratar para seus gabinetes até 20 pessoas com salários que variam de R$780 à R$5000,00. Reajustaram também o valor da verba de gabinete em 6,78%. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O povo de Guarulhos tem sofrido muito com o aumento do IPTU, da conta de energia, da conta de água, o aumento do preço dos alimentos, entre outros. A média salarial na cidade é de aproximadamente R$1.500,00. Mal da para pagar o aluguel e conseguir deixar as contas em dia. O desemprego vem crescendo, tornando a vida dos trabalhadores cada dia mais difícil. Para completar aqueles que ocupam os espaços para ter o direito a moradia são violentamente despejados pela polícia como no caso do Jardim Marilene. Despejo ocorrido na mesma data da sessão extraordinária que votou o tal aumento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fica difícil entender por que tantos privilégios para os vereadores. O Prefeito Almeida/PT deveria vetar essas medidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PSTU desafia os vereadores e o prefeito a viverem com um salário mínimo também. Se é possível para boa parte da população da nossa cidade, por que não haveria de ser para eles também?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>| Artigo publicado originalmente no blog do PSTU Guarulhos. <a href="http://pstuguarulhos16.blogspot.com.br/2014/11/vereadores-de-guarulhos-aumentam-seus.html" target="_blank">Clique aqui </a>e acesse |</b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-34767060231397813902014-10-20T20:53:00.000-02:002014-10-20T20:53:10.269-02:00É criminosa a postura da Sabesp e do governo Alckmin diante da falta d'água<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwEFcIDCn5gG7-TXflNXROZsMDb5l6Z4arIxGq-6tQ1h-TtLJrm8RxZ-2crSKuz7x-H-JkxFbdcwjPVigmHcc9rJm13qmgLcNa7CPgAzPdmsyo0vsgFOkXWE_2tPS1OY2zv_YtOi9nFrg/s1600/agua.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwEFcIDCn5gG7-TXflNXROZsMDb5l6Z4arIxGq-6tQ1h-TtLJrm8RxZ-2crSKuz7x-H-JkxFbdcwjPVigmHcc9rJm13qmgLcNa7CPgAzPdmsyo0vsgFOkXWE_2tPS1OY2zv_YtOi9nFrg/s1600/agua.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>15/10/2014 -</b> A falta de água em várias regiões do Estado vem sendo denunciada pela população há várias semanas. Nos últimos dias, contudo, os relatos confirmam que o racionamento antes restrito a algumas horas no final do dia em alguns bairros já chega a ocorrer por mais de um dia em várias regiões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A população já começou a armazenar água em baldes, galões e tonéis para minimizar a falta de água. Caminhões pipa já são uma realidade para muitas pessoas que têm de disputar umas com as outras para conseguir um pouco de água.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E a situação pode piorar ainda mais. Nesta quarta-feira, o nível do reservatório Cantareira chegou ao menor da história: 4,3%.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em depoimento na Câmara Municipal de São Paulo, a presidente da Sabesp, Dilma Pena, afirmou que se não chover, a água acaba em novembro na cidade de São Paulo. Um absurdo! A presidente da Sabesp só admitiu essa triste realidade agora passadas as eleições!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fato é que a Sabesp e o governador Geraldo Alckmin seguem tentando minimizar a gravidade da situação. Sem qualquer transparência, negam informações sobre a real situação da falta de água. Só sabem dizer que há problemas “pontuais”, enquanto os relatos de desabastecimento só aumentam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) vai acionar o Ministério Público e o Procon-SP contra a Sabesp por omitir informação sobre os locais na cidade em que ocorre diminuição da pressão de água e possível falta de abastecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A falta de água em São Paulo é uma tragédia anunciada e uma demonstração do descaso criminoso do governo Alckmin com um serviço tão essencial à população. É o apagão das águas do PSDB.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde 2003, técnicos vêm alertando o governo sobre os riscos do sistema Cantareira. Mas Alckmin e a Sabesp, subordinada ao governo, ignoraram os avisos e não investiram para evitar a falta d’água.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde 2009, o reservatório Cantareira, composto por quatro represas, atua no limite. Um relatório elaborado pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (FUSP), o Plano da Bacia do Alto Tietê, de dezembro de 2009, já apontava a “necessidade de contar com regras operativas que evitem o colapso de abastecimento das regiões envolvidas e minimizem a influência política nas decisões”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Vale do Paraíba também poderá ser afetado. Os reservatórios da região estão com um nível de 12,3%, o menor registrado nos últimos dez anos.</div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent;">Alckmin poderia ter determinado investimentos em infraestrutura para evitar o alto desperdício existente na rede de abastecimento, antecipado mudanças no manejo da água e ter definido medidas de racionalização do consumo. Mas preferiu favorecer os interesses dos acionistas privados que controlam mais da metade do capital acionário da Sabesp, transformando a água, um bem essencial à vida, em simples mercadoria.</span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Defendemos a Sabesp 100% estatal, sob controle dos trabalhadores, bem como o fim das terceirizações para garantir os investimentos necessários para o abastecimento de água e um serviço de qualidade à população.</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Toninho Ferreira, presidente do PSTU de São José dos Campos e 1° suplente de deputado federal</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: bold;"><br /></span></div>
<b><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</b><i><div style="text-align: justify;">
<i>Leia também: <a href="http://pstuvale.blogspot.com.br/2013/08/as-reais-causas-do-apagao-das-aguas-do.html" target="_blank">As reais causas do apagão das águas do governo Alckmin</a></i></div>
</i><br />
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-30565774200770178592014-10-10T16:02:00.001-03:002014-10-10T16:03:21.151-03:00Posição do PSTU no segundo turno das eleições presidenciais<div style="text-align: justify;">
<b>É nas lutas que vamos mudar o Brasil para assegurar vida digna para os trabalhadores e o povo pobre</b>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Zé Maria, Presidente Nacional do PSTU</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante de um segundo turno disputado por um candidato do PSDB – representante maior dos bancos e das grandes empresas em nosso país – e uma candidatura do PT, nós entendemos as razões que levam ainda muitos trabalhadores a acharem que é melhor votar em Dilma para derrotar Aécio Neves, e respeitamos, obviamente, a opinião de todos que pensam assim. Mais que isso, queremos estar juntos com estes e com todos os trabalhadores nas lutas que teremos pela frente para defender nossos direitos e melhores condições de vida para nosso povo. No entanto, queremos expressar claramente a opinião do nosso partido pelo voto nulo e as razões pelas quais a adotamos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PSTU lançou candidatos às eleições para defender um programa operário e socialista para o país. Um programa para garantir o atendimento das demandas necessárias para assegurar vida digna para os trabalhadores e o povo pobre - saúde, educação, moradia, transporte, aposentadoria, reforma agrária, emprego e salário digno para todos. Para assegurar o respeito aos direitos das pessoas LGBT, o fim da discriminação e do machismo contra as mulheres e do racismo contra negros e negras. Que ponha fim à violência e à criminalização da pobreza e das lutas dos trabalhadores e da juventude brasileira.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um programa que, para atingir estes objetivos, avança em medidas para colocar fim ao controle que os bancos, as empreiteiras, as multinacionais e as grandes empresas têm sobre nosso país, pois esta é a única forma de acabar com a injustiça e a desigualdade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo turno das eleições será disputado por duas candidaturas que não defendem este programa. Aécio Neves, do PSDB é o representante direto dos bancos e das grandes empresas que controlam o país. Seu governo seria a expressão clara do retrocesso, da volta de um governo que, como FHC, privatizou, entregou o patrimônio do Brasil às multinacionais e atacou duramente os direitos dos trabalhadores. De governos como o de Geraldo Alckmim de São Paulo e de Anastasia em Minas Gerais, onde a brutalidade e a violência policial é a única resposta às demandas dos trabalhadores, do povo pobre e da juventude a brutalidade policial.<br />
<br />
A continuidade do governo do PT, com Dilma Roussef, tampouco vai trazer as mudanças que os trabalhadores e a juventude brasileira querem, para terem uma vida melhor. Depois de 12 anos de governo petista, é forçoso reconhecer que este partido tem governado privilegiando os mesmos interesses que o governo anterior. Ao buscar uma aliança com os bancos e grandes empresas para governar (representados pelos Sarney’s, Collor’s e Maluf’s da vida), o PT não mudou nem vai mudar o país.<br />
<br />
O Bolsa Família, apresentado como prioridade do governo petista, pois destinado a combater a pobreza, leva do orçamento do país cerca de 24 bilhões de reais/ano. Já o Bolsa Banqueiro – recursos públicos que saem do mesmo orçamento para engordar os lucros dos bancos e especuladores do mercado financeiro – chega a 900 bilhões de reais/ano. Ou seja, a prioridade, de fato, segue sendo os bancos e não os pobres.<br />
<br />
Pelo contrário, com a desaceleração da economia que estamos assistindo – o PIB do país deve crescer menos de 1% este ano – o que está em preparação desde já são mais ataques aos direitos dos trabalhadores. É o aumento do preço da gasolina (e aumento de preços que vêm em cascata toda vez que aumenta a gasolina), aumento da tarifa de luz, continuidade das privatizações, como o recente leilão do Campo de Libra; o que se prepara é mais subsidio para os bancos e grandes empresas, e não medidas que impeçam o crescimento de desemprego.<br />
<br />
Vai ser assim em um eventual governo do PSDB, mas infelizmente, pelo que se viu nos últimos doze anos, também em um governo do PT. A experiência do povo brasileiro com os governos do PSDB e também com os governos do PT não dá base para que se tenha ilusão de que o resultado destas eleições mude o país e acabe com as mazelas que afligem nossa vida cotidianamente. Pelo contrário, os trabalhadores e a juventude devem se preparar para a luta em defesa de seus direitos e interesses. É nas lutas que vamos mudar o Brasil para assegurar vida digna para os trabalhadores e o povo pobre.
<br />
<br />
O PSTU acredita, como dissemos no primeiro turno, que o voto é um gesto político, fortalece quem o recebe. E – por tudo que está dito acima – nossa opinião é que não podemos fortalecer nenhuma das alternativas que estão disputando o segundo turno. Por esta razão, nossa opinião é que o voto certo no segundo turno é o voto nulo, e que sim, precisamos fortalecer cada vez mais a organização e a luta dos trabalhadores e a juventude, pois é na luta que reuniremos condições para mudar nosso país. É esta opinião que levamos aos milhares de trabalhadores e jovens que nos acompanharam na primeira fase das eleições.<br />
<br />
<b>Saudações socialistas </b><br />
<b>Zé Maria, Presidente Nacional do PSTU</b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-80680597337542414782014-10-06T19:44:00.001-03:002014-10-06T19:44:08.647-03:00Ativistas fazem beijaço na Paulista contra a homofobia<div style="text-align: justify;">
<b><i>Thiago Clemente do Amaral, da Secretaria LGBT de SP</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFSUl0gHlHSNUekeZ-7Bxff-xA77U2cVIpg7xeHAmS0dhhIi0OutAxyQNBG7xVZQbGKyQC3N-weYi2Z0lbSlfPNP-jqPrmoH7N-K3BtacP5bywpTPxWRJYUpqHFBeaMAcWMtaY64MQCieA/s1600/beijaco.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFSUl0gHlHSNUekeZ-7Bxff-xA77U2cVIpg7xeHAmS0dhhIi0OutAxyQNBG7xVZQbGKyQC3N-weYi2Z0lbSlfPNP-jqPrmoH7N-K3BtacP5bywpTPxWRJYUpqHFBeaMAcWMtaY64MQCieA/s1600/beijaco.png" height="231" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Na última terça-feira, 30, ocorreu na Avenida Paulista um ato com centenas de LGBT´s. A manifestação foi organizada para responder, nas ruas, às provocações homofóbicas feitas pelo candidato à presidência de república Levy Fidelix (PRTB). Entre outras excrescências, disse o candidato, em cadeia nacional, que LGBT´s precisam de “tratamento psicológico” e que devem ser mantidos longe do restante da população, além de associar este grupo à pedofilia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fidelix disse ainda que achava feio andar pela Av. Paulista, devido à grande quantidade de LGBT´s naquele local. A resposta de alguns setores organizados do movimento LGBT não tardou: por meio das redes sociais, foi convocado o ato, que se iniciou no MASP e andou até a Praça do Ciclista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre palavras de ordem e bandeiras do arco-íris, os manifestantes mostraram que a resposta aos ataques homofóbicos deve ser dada não só nas urnas, mas também nas ruas. O PSTU ajudou a convocar e organizar o ato, e esteve presente com seus militantes, entre eles a candidata à deputada estadual Arieli Tavares, representando a juventude, e eu representando os LGBT’s do partido. Também falou, em nome do PSTU, a ativista Babi Borges, frisando a importância da presença das mulheres lésbicas nas mobilizações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Encerrado o ato, os manifestantes já se preparam para as próximas mobilizações, que ocorrerão ainda esta semana, para repudiar toda e qualquer manifestação de caráter transfóbico, homofóbico e lesbofóbico nestas eleições.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-67188107953162693112014-09-27T16:35:00.000-03:002014-09-27T16:35:11.709-03:00Governo do PSDB de Taboão ataca Sandra Fortes, do PSTU<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ZQc3WpZyd0z8B8thu-XPcta3CVRZ0Z-ACupYCiKezaXRslfnjntQwLBOrXaiXSlrRVzpdaaHnH6gjdn4U6lFUvtJdtg_pivR5JPYJp0oVj8ptOhbvAJfAj1yUoWexwOFHBug5XLPP2iN/s1600/sandra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7ZQc3WpZyd0z8B8thu-XPcta3CVRZ0Z-ACupYCiKezaXRslfnjntQwLBOrXaiXSlrRVzpdaaHnH6gjdn4U6lFUvtJdtg_pivR5JPYJp0oVj8ptOhbvAJfAj1yUoWexwOFHBug5XLPP2iN/s1600/sandra.jpg" height="320" width="306" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>27/09/2014 -</b> O prefeito de Taboão da Serra, Fernando Fernandes, do PSDB, abriu um processo administrativo calunioso contra a professora Sandra Fortes, presidente do Diretório Municipal do PSTU. Este é o ataque mais frontal feito pelo governo à professora, que é uma das principais dirigentes das lutas do funcionalismo público municipal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sandra Fortes é membro da Executiva da Subsede da Apeoesp Taboão e da diretoria da ATRASPACTS (Associação dos Trabalhadores da Prefeitura, Autarquias e Câmara de Taboão da Serra). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Associação impulsionou a formação de um Comando de Greve e a unidade com o Siproem (Sindicato dos Professores Municipais de Barueri e Região), deflagrando uma greve do funcionalismo municipal que durou 20 dias, no mês de junho passado, pelo cumprimento da data base, reajuste salarial e direitos há anos ignorados pelos prefeitos da cidade. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi a maior greve na história do funcionalismo de Taboão, dirigida por uma corajosa vanguarda de ativistas, a maioria mulheres, que se enfrentou com o prefeito e seus secretários, com a Câmara de Vereadores subordinada ao executivo e com a legião de "livre nomeados" (diretores, supervisores, chefes e puxa sacos em geral) que oprime os servidores nos locais de trabalho. O prefeito se recusou a negociar, mas foi obrigado pela greve a conceder um abono salarial de R$100 a R$200 aos trabalhadores das faixas salariais menores. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com o retorno ao trabalho, o governo passou a perseguir as lideranças da greve, transferindo arbitrariamente quatro profissionais de seus locais de trabalho e ameaçando muitos outros. Através de liminar na Justiça, o prefeito foi obrigado a pagar os dias da greve que havia descontado dos salários dos trabalhadores da Secretaria da Educação, mas os das secretarias da Assistência Social, Manutenção e Cultura ainda não receberam e aguardam uma decisão judicial. A Campanha Salarial continua.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Criminalização e perseguição política</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Os ataques do governo a Sandra Fortes são parte desta perseguição geral aos grevistas e se iniciaram logo no começo da mobilização, quando o prefeito declarou aos jornais que ela era responsável pela greve devido a "interesses partidários". Em seguida, o líder do governo na Câmara, vereador Marco Porta (PRB), tentou criminalizá-la colocando em dúvida o diagnóstico de cisto na corda vocal que levou a Medicina do Trabalho da Prefeitura a readaptar a forma de trabalho de Sandra. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O vereador acusou-a de não ter voz para trabalhar, mas ter voz para falar no carro de som dos grevistas, acusação que foi repetida integralmente pelo prefeito numa coletiva à imprensa. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na portaria que informa a instauração do processo administrativo, o prefeito acusa falsamente Sandra Fortes de "suposto aliciamento de menores", o que deduzimos que esteja relacionado ao fato de alunas e alunos da escola em que a professora trabalha terem escrito "cartinhas" ao prefeito solicitando melhorias para o funcionalismo. Fernando Fernandes e a "primeira dama", deputada estadual Analice Fernandes (PSDB), costumam tirar fotos com centenas de crianças nas festas juninas das escolas, com objetivos eleitoreiros. Mas, quando as crianças defendem suas professoras, ele considera "aliciamento".</div>
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<br /></div>
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O prefeito também tem espalhado através de seus puxa-sacos e fura-greves a fábula de que não negocia com os funcionários públicos porque se recusa a sentar na mesma mesa com o PSTU e Sandra Fortes. Na verdade, ele se recusa a negociar com o Comando de Mobilização e com as entidades representativas do funcionalismo (Atraspacts e Siproem).</div>
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<br /></div>
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Estes fatos demonstram que há uma perseguição política promovida pelo governo do PSDB e seus aliados contra o PSTU, na figura de nossa principal representante pública. Seguindo os passos de seu chefe, o governador Alckmin, o prefeito de Taboão se vale de acusações falsificadas com o objetivo de difamar e criminalizar o partido e Sandra Fortes. A fraude montada por Alckmin para demitir 42 metroviários está sendo questionado na Justiça, que já ordenou a reintegração de 10 trabalhadores. Existe um aumento da repressão às lutas dos trabalhadores, com abertura de processos fraudulentos que levam a demissões e prisões de ativistas em todo o país.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estes métodos não são novidade. As classes dominantes sempre utilizaram a calúnia e a difamação para atacar os oprimidos, principalmente aqueles homens e (sobretudo) mulheres que se colocam à frente das lutas dos trabalhadores e ousam desafiar seu monopólio de poder econômico e político.</div>
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<br /></div>
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<b>Somos perseguidos por combater os donos do poder</b></div>
<div style="text-align: justify;">
O PSTU, tendo como principal porta voz a companheira Sandra Fortes, junto a outros partidos e organizações de luta dos trabalhadores, vem fazendo uma denúncia permanente dos governos de Taboão, que são verdadeiros "balcões de negócios" dos empresários e seus representantes políticos, que enriquecem através da manipulação dos recursos públicos. </div>
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<br /></div>
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No governo anterior do PSB/PT, impulsionamos a luta pelo "Fora Evilásio", junto ao Comitê de Luta contra a Corrupção, que denunciou o roubo do IPTU que lesou o caixa da prefeitura em mais de R$ 50 milhões, para beneficiar empresários da cidade. Nas eleições municipais de 2012, o PSTU junto com o PSOL formou a Frente de Luta Socialista, apresentando candidatos a prefeito e vereadores de luta e independentes dos donos do poder em Taboão. </div>
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<br /></div>
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Participamos das Jornadas de Junho do ano passado junto com a juventude exigindo melhorias no transporte coletivo e denunciando o monopólio das empresas Pirajuçara e Miracatiba. Vimos denunciando o governo atual do PSDB, que através da privatização da Saúde e da Educação Pública entrega milhões de reais por mês a empresas privadas, para manter serviços de péssima qualidade à população. </div>
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<br /></div>
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Nas eleições denunciamos o financiamento milionário dos candidatos dos partidos que estão no poder pelas empresas beneficiadas com recursos públicos. </div>
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<br /></div>
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Enquanto tudo isso acontece, o funcionalismo municipal vive com salários arrochados e sem direitos básicos como vale transporte e outros. Sandra Fortes esteve na linha de frente das principais lutas do funcionalismo municipal dos últimos anos: a greve de 2005, as greves das professoras ADIs em 2011 e 2012, e a greve do funcionalismo de 2014. </div>
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<br /></div>
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É por ter esta trajetória de luta que Sandra Fortes e o PSTU são perseguidos pelo governo autoritário do PSDB.</div>
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<br /></div>
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<b>Não nos calarão!</b></div>
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Para Fernando Fernandes é inadmissível "sentar à mesma mesa" para negociar com lideranças como Sandra Fortes, que representam a maioria de mulheres e negros que formam o exército de explorados e oprimidos do funcionalismo e da classe trabalhadora. Para os donos do poder é inadmissível ouvir a voz de uma mulher negra que tem a coragem de denunciar o sistema político corrupto e coronelista que impõem à cidade. Querem calar esta voz dos explorados e oprimidos. </div>
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<br /></div>
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Sandra Fortes tem recebido a solidariedade de seus colegas funcionários públicos e das mães e pais de alunos e alunas que conhecem seu trabalho, sempre exercido com criatividade e responsabilidade reconhecidas por todo trabalhador honesto. As entidades dos trabalhadores também se posicionam em sua defesa. É nas mãos dos trabalhadores e de seus filhos e filhas e das entidades de nossa classe que colocamos a defesa da integridade física e moral de Sandra Fortes. </div>
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<br /></div>
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Chamamos os trabalhadores e trabalhadoras e suas entidades de luta a se solidarizarem com a companheira Sandra Fortes, enviando moções de apoio, fazendo postagens nas redes sociais e exigindo a retirada do processo calunioso movido pelo prefeito do PSDB.</div>
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<br /></div>
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<b><i>Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - 21/9/2014</i></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-47153975519052097662014-09-25T16:11:00.000-03:002014-09-27T16:12:02.288-03:00Em São José dos Campos, barraca do PSTU vira referência para campanha de Toninho<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
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<i>De São José dos Campos (SP),</i></div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV-OnFatGeG7D-iBcUdFy8jrFSRWF3Mnq6CGJs1UVdbbZPONiT-Yc-7zq0nBIgZTZhT2zVi-HynjobgrTTQm2z2jTvNhNkKAdEbyWHs3zahUlEX-Sg3rnpWXaFxIV8b5_VSANGOP5GmSr8/s1600/DSC_0010.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV-OnFatGeG7D-iBcUdFy8jrFSRWF3Mnq6CGJs1UVdbbZPONiT-Yc-7zq0nBIgZTZhT2zVi-HynjobgrTTQm2z2jTvNhNkKAdEbyWHs3zahUlEX-Sg3rnpWXaFxIV8b5_VSANGOP5GmSr8/s1600/DSC_0010.JPG" height="212" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
25/09/2014 - Localizada na Praça Afonso Pena, a Barraca da campanha de Toninho Deputado Federal e das candidaturas do PSTU vem chamando a atenção da disputa eleitoral no Centro de São José dos Campos (SP).</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com muita animação, a militância do partido, apoiada por militantes de outras cidades, como Campinas, Guarulhos e São Paulo, vem dando um grande impulso a já forte campanha do partido na região do Vale do Paraíba.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além da campanha de Toninho Federal, todos os dias estamos nas ruas polemizando com as campanhas do PT, PSB e PSDB, defendendo a candidatura de Zé Maria a Presidente, Ana Luiza Senadora, Maringoni Governador e de nossos candidatos a Deputado Estaduais na região - Mancha, Renatão, Raquel, Herbert e Arruda. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Toda a militância fica animada com a grande quantidade de declarações de votos todos os dias, principalmente para a candidatura de Toninho Federal. São muitos trabalhadores (as) e jovens que param para pegar materiais de campanha e conversar com nossos militantes. Em alguns dias, a barraca no Centro já cadastrou cerca de 100 apoiadores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra característica da Barraca é a propaganda do nosso partido. No mesmo período, já foram vendidos mais de 70 Jornais do PSTU. Só em um único dia foram vendidos 17 jornais, nosso recorde até o momento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cresce também a filiação ao partido na nossa Barraca, já são 10 filiados, entre eles vários metalúrgicos (as).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na reta final, vamos intensificar agitação política da nossa campanha no Centro da Cidade, mas sem esquecer a nossa propaganda e a construção do partido.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-6542446896952330802014-09-17T16:16:00.002-03:002014-09-17T16:16:13.783-03:00Dirceu Travesso, ou melhor, Didi (1959/2014)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwzZYXdFWKeq1ZAU6_gMNxRhCdk2pwYeLZsUvhwckzZM2FfHkqcnFCOmwE2ROcDXpZUtlrr-p2aHZ6TNVIYMxe-jTunzOUZJJiwHJuGh5FU9F_DR6K3ka4SxAKEnuiHZCStSFV-gZjXvoz/s1600/10538566_10203666843444819_6764557654980631276_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwzZYXdFWKeq1ZAU6_gMNxRhCdk2pwYeLZsUvhwckzZM2FfHkqcnFCOmwE2ROcDXpZUtlrr-p2aHZ6TNVIYMxe-jTunzOUZJJiwHJuGh5FU9F_DR6K3ka4SxAKEnuiHZCStSFV-gZjXvoz/s1600/10538566_10203666843444819_6764557654980631276_n.jpg" height="428" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Valerio Arcary </i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b><i>Y en nosotros nuestros muertos, </i></b></div>
<div style="text-align: right;">
<b><i> pa’ que nadie quede atrás </i></b></div>
<div style="text-align: right;">
Atahualpa Yupanqui </div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>16/09/2014</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Foi hoje de manhã que o telefone tocou. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Antes de atender, eu já pressenti a má notícia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há quatro anos que a esperava. Didi nos deixou. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ficamos mais sozinhos. Nosso mundo ficou menor, ficou mais triste. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele era um gigante. Avassalador. Tudo no Didi era intenso e ardente. Era um forte. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um dos homens mais corajosos que conheci.
Sabia ser impetuoso, sem ser excessivo, arrebatado sem ser rude, enérgico, sem ser invasivo. Tudo no Didi transbordava. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele era aquele que estava sempre animado, tinha a força de uma paixão insaciável pela vida. Porque o Didi só sabia viver assim, oferecendo o coração na mão, para que todos pudessem dividir com ele o mesmo sentimento pela vida. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, foi há quatro anos, um domingo de novembro, no último dia de uma reunião nacional que o Didi passou mal e foi internado. Almoçamos juntos nesse dia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quatro dias depois, a primeira operação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O câncer não diminuiu suas forças, elas aumentaram. Ele o desafiou dia após dia, como se cada dia fosse o último, com uma espada na mão, porque era um guerreiro. E os guerreiros não se rendem nunca. Lutam até o último suspiro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Didi viveu uma história de amor com o futuro. E os enamorados são teimosos, não se dobram, acreditam sempre. Não importa quão difícil seja a situação, sabem que ainda é possível. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Didi sabia que era possível. Despertou muito jovem para a causa socialista e, desde os primeiros anos, uniu-se aos internacionalistas. Abraçou a Convergência Socialista e a Quarta Internacional como o seu partido. Ajudou a construir o PT durante doze anos, e desde 1994, esteve engajado com o PSTU e a LIT/CI. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olho para trás, para o dia em que o conheci, há trinta e cinco anos, quando ambos militávamos no movimento estudantil, e a luta contra a ditadura consumia todas as nossas energias. Didi ainda tinha um rosto de menino, em corpo de homem grande, e tinha uma postura e voz poderosas. Ele vinha da engenharia da Federal de São Carlos, eu vinha de Lisboa. A luta política nos fez ser adultos precoces. Antes dos 21 anos Didi já tinha sido enquadrado na Lei de Segurança Nacional. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O engajamento de Didi com a causa dos trabalhadores foi para valer. Abandonou o curso de engenharia e veio para São Paulo atuar junto aos bancários, que eram então centenas de milhares, e estavam na primeira linha da luta política contra a ditadura. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Didi sempre quis lutar na linha de frente. Foi sempre um valente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não temia o futuro, abraçava-o de braços abertos. Demitido dos bancos privados por três vezes, colocado em lista negra dos subversivos, dobrou a aposta. Uniu-se à classe operária. Foi para Volta Redonda, trabalhar em uma empresa de construção pesada dentro da CSN, uma das maiores siderúrgicas do Brasil. Em 1988 quando a fábrica estava em greve, Didi foi um dos que resistiu à invasão das Forças Armadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Voltou para São Paulo, prestou concurso para a Caixa Estadual e nela permaneceu como caixa por vinte quatro anos. Foi ativista em incontáveis greves das mais diferentes categorias, dirigente do sindicato dos bancários, membro da Direção Nacional da CUT. Didi foi um dos principais impulsionadores do processo que culminou na fundação da CSP/Conlutas. Dedicou os últimos anos à formação de Rede Sindical Internacional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cozinhava extraordinariamente bem. A feijoada dele era uma experiência virtuosa, magnífica, quase religiosa. No último carnaval, ele preparou uns camarões no alho e óleo e um arroz de polvo para mim e Su, e para o Zé Maria e Claúdia, e ficamos os quatro, com ele e Marta batendo papo durante umas horas, nos divertindo com as histórias incríveis que acontecem nas nossas vidas militantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A cada encontro nos redescobríamos nos olhos um do outro. Porque o Didi era um sentimental. Velhos camaradas, mas um tão diferente do outro. Abraçamos a mesma promessa, fizemos a mesma aposta, isso era mais o bastante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Didi era muito divertido. Me ajudou muitas vezes a rir de mim mesmo. É para isso que servem os bons amigos. Corintiano fanático vibrava como uma criança levada com o grito de guerra da Gaviões: “Aqui está um bando de loucos!” Adorava mexer comigo por causa de minha preferência palestrina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É assim que quero recordá-lo. Rindo de nós mesmos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não sei como vamos seguir em frente sem ele. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Minhas mãos tremem, e mal consigo digitar estas linhas. Derramo todas as lágrimas, porque o coração aperta, e sinto medo. Porque o Didi era um dos que unia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E nada é mais importante que a confiança entre revolucionários. Nada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas seguiremos, porque levaremos sempre Didi conosco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olha só Didi, depois de tantos dias tão ensolarados nesta cidade, o céu ficou agora nebuloso e escuro. Que é como nos sentimos pela tua perda. Estamos de luto.
Vou sair de casa e ir agora para o teu velório naquela quadra dos bancários que era, também, a tua casa. Onde, por tantas vezes, a tua voz incendiou de esperança os bancários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seremos muitos esta noite, Didi. Os revolucionários vão comparecer para chorar a tua perda. De cabeça erguida. E amanhã estaremos na luta com as forças redobradas, multiplicadas. Teu nome estará para sempre em nossas bandeiras. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vou para te dizer adeus.
Penso em ti, levo-te comigo, para que não me faltem as forças.
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-26268406358999211392014-09-05T17:48:00.000-03:002014-09-05T17:48:21.121-03:00De punhos fechados, mas com as mãos nos bolsos. Artigo de Valério Arcary<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: left;">
Artigo em resposta ao artigo de Valter Pomar, "Quem não sabe contra quem luta não pode vencer", publicado <a href="http://valterpomar.blogspot.com.br/2014/09/quem-nao-sabe-contra-quem-luta-nao-pode.html" target="_blank">aqui</a>.</div>
<i><br /></i>
<i>As virtudes dos homens são semelhantes ao voo dos pássaros. A ave que se habitua à paisagem rasteira perde o gosto pela altura. Sabedoria popular indiana
Não deixes que as tuas lembranças pesem mais do que as tuas esperanças. </i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Sabedoria popular persa </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Valério Arcary</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-cRFhYJ5SEw4RdJX5dr7Kgr1LpMV045B7Dv00N11aYrvaPDVyECaW4LFAeUDimm4-WekAcxaY1GsHwCmhAoWimEJmUWpyrCzjKtZrinb86TcBK-atzn0gknBeDWGkD5vLEsBAg9iiSLaD/s1600/valerio_mesaeducacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-cRFhYJ5SEw4RdJX5dr7Kgr1LpMV045B7Dv00N11aYrvaPDVyECaW4LFAeUDimm4-WekAcxaY1GsHwCmhAoWimEJmUWpyrCzjKtZrinb86TcBK-atzn0gknBeDWGkD5vLEsBAg9iiSLaD/s1600/valerio_mesaeducacao.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
Valter Pomar escreveu uma resposta instigante a um artigo publicado no blog marxismo21.org sobre as próximas eleições. Os dois temas mais interessantes da polêmica são a relação dos trabalhadores com os governos do PT, e a caracterização social das duas candidaturas que encabeçam as pesquisas de opinião, Dilma Roussef e Marina Silva. E, em consequência, o problema da tática eleitoral: como intervir na realidade concreta de forma a melhor defender os interesses dos trabalhadores. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um bom critério para esclarecer as diferenças é distinguir o essencial do secundário, valorizar os acordos e identificar as diferenças. Então, é bom esclarecer, retribuindo na mesma fórmula, que Valter Pomar é do ponto de vista pessoal, daquilo que pretende ser, de sua razão de viver, um marxista sincero, e tem o meu respeito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas sobre os dois temas, temos apreciações que são incompatíveis. Algumas questões menores são nuances, ou seja, diferenças de gradação ou de matizes. Outras são programáticas, portanto, irreconciliáveis. Além disso, na margem, farei um esclarecimento (1). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira questão grande remete à relação da classe trabalhadora com os doze anos de governos do PT. Temos acordo que uma maioria do proletariado brasileiro ainda está longe de esgotar a experiência política com o lulismo, mesmo depois de doze anos. As determinações desta relação duradoura, mas essencialmente eleitoral, quando o petismo degenerou em lulismo, são muitas e complexas. A chave da análise é que se trata de uma relação eleitoral, ou seja, muito inferior à que o PT tinha nas fábricas, grandes empresas, etc. Não é mais a mesma relação orgânica que o PT manteve nos anos oitenta. A força eleitoral do lulismo nos setores populares semiproletários, não é a mesma base social sobre a qual o PT se construiu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diz Pomar: “a maior parte da classe trabalhadora faz um balanço desta experiência. Os que a consideram negativa, optam majoritariamente por candidaturas da oposição de direita. E os que a consideram positiva, optam majoritariamente por votarem Dilma e no PT”. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta conclusão é insatisfatória para avaliar a relação da classe trabalhadora com os governos de coalizão liderados pelo PT, porque se restringe a uma leitura das pesquisas eleitorais mais recentes. Diminui o significado da desconfiança que cresceu durante doze anos, e o impacto de Junho de 2013. Ao não contextualizar, não quantificar, não identificar as dinâmicas, comete um erro perigoso: desvaloriza o desgaste do governo. A aprovação ao governo é, hoje, inferior a 40% em todas as pesquisas de opinião. Mas tinha caído para menos de 30% durante as manifestações de Junho de 2013. Só depois de meses se recuperou, sem nunca voltar aos patamares anteriores. </div>
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<br /></div>
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Não tenho problema algum em admitir que, doze anos atrás, abracei uma avaliação de que o processo de desgaste da influência política do PT seria mais rápido. Ainda que seja importante lembrar que influência eleitoral não é o mesmo que hegemonia política. De qualquer forma, essa hipótese, e nunca foi mais do que um prognóstico, portanto, uma hipótese, foi construída considerando que um governo Lula, um governo de colaboração de classes, teria que realizar um ajuste econômico social terrível. O ajuste veio, e foi mesmo terrível. Palocci foi o homem do PT que costurou a relação com a Avenida Paulista, em nome de Lula. Esse é um dos homens do PT em quem Marina, seguramente, se inspira. Na verdade, não muito diferente do tipo de ajuste que a classe dominante espera do próximo governo em 2015, seja ele Dilma, ou Marina. </div>
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<br /></div>
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Ficou demonstrado, amargamente, que estávamos errados sobre os ritmos do desgaste da experiência com Lula. Tem sido muito mais lento. Só alguns dirigentes do PT, como Mercadante, é que se julgam infalíveis como o Papa. Erramos na avaliação do ritmo, mas não da dinâmica. </div>
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<br /></div>
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Associado ao prognóstico anterior, mas em outro nível de análise, apostamos na possibilidade de uma reorganização dos movimentos sindical, estudantil e popular pela esquerda, através de novas ferramentas de luta como CSP/Conlutas e a ANEL, indo além da CUT e da UNE, que permaneceram muito atreladas ao governo. Nesse terreno, acertamos mais do que erramos. Uma análise calibrada demonstra que a construção desses novos instrumentos era possível. Aqueles que apostaram na tática da hibernação, ou seja, permanecer dentro da CUT e da UNE, esperando a passagem de um longo inverno, não ficaram de costas para o que de melhor se desenvolvia como experiência dos setores mais lutadores da classe e da juventude? </div>
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<br /></div>
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Acontece que o rigor na análise tem, às vezes, consequências importantes para a política. Aliás, foi Pomar quem puxou a minha “orelha”, recordando Lênin, e a necessidade de ser concreto, minucioso, meticuloso. De acordo. Mas, então, vamos combinar que análises da realidade não devem ser instrumentais. Uma análise marxista tem compromisso com a busca da verdade. </div>
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<br /></div>
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A diferença entre nós é que Pomar valoriza, para minha surpresa, positivamente, esta terrível lentidão. Como isso pode ser julgado como positivo? Por que não houve ainda uma “ultrapassagem” pela esquerda? Tudo bem. Oferecemos o benefício da dúvida a Pomar. Positivo ou negativo são termos comparativos, portanto, relativos. Mas, como pode ser positiva a adesão eleitoral a um governo que, entre suas façanhas, foi elogiado por Bush e Sarkozy? Só se o raciocínio for “melhor com o Lulinha paz e amor” da colaboração de classes, do que com os partidos burgueses. Mas, então, quem é cético sobre o potencial político-social da radicalização da classe trabalhadora? Não é, também, sonambulismo, como em um sonho acordado, apostar em 2014 nos desenlaces possíveis da luta interna no PT? </div>
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<br /></div>
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Na verdade, sendo mais rigoroso, já começaram deslocamentos à esquerda em setores de vanguarda. Os trabalhadores avançados e combativos já não respondem mais à autoridade de Lula. E até de massa, em algumas categorias, sobretudo, sindicais, como entre os professores, petroleiros, e outros. E se a maioria ainda é “lulista”, não é mais “petista”. A lealdade eleitoral pode ser a mesma. Mas são níveis de consciência muito diferentes. A regressão foi enorme, e a direção do PT foi responsável por esta deseducação. Porque aquilo que dirigentes como Lula dizem e fazem tem peso. A burguesia não o ignora e, por isso, se dedica, furiosamente, à desqualificação e desmoralização dos líderes que nascem das lutas. Criminalizar, perseguir, demitir as jovens lideranças para decapitar os movimentos sindicais e populares é uma estratégia permanente, porque uma massa de trabalhadores sem organização está condenada a ver suas lutas derrotadas. Viver, trinta anos depois, a nostalgia do PT dos anos oitenta como estratégia política, repito, é uma forma de hibernação ou sonambulismo. </div>
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A consciência política média da classe operária, que é bom lembrar, em sua maioria, não viveu as grandes lutas dos anos oitenta, infelizmente, regrediu em relação ao patamar que atingiu pela experiência das greves nacionais de categorias, das Diretas em 1984, das greves gerais contra Sarney. Paradoxalmente, porque a formação da consciência de classe é assim, contraditória, não mantém mais a relação que seus pais tiveram com o PT, o que é progressivo, porque abre possibilidades à esquerda. </div>
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O segundo tema parece mais simples, mas não é. Remete à avaliação de Marina Silva. Diz Pomar: “Arcary não denuncia como deveria a candidatura de Marina Silva como instrumento da direita, do oligopólio e do capital financeiro, como plano B do grande capital (...) Não esperava que Arcary tivesse a mesma avaliação que nós, acerca dos riscos da candidatura Marina. Mas fico surpreso com este nível de subestimação dos riscos envolvidos nesta candidatura”.</div>
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A mão ficou pesada, e Pomar é injusto nesta avaliação. Não temos diferença sobre o perigo que Marina representa como plano B de uma fração da burguesia. Marina é perigosíssima. E há mesmo a possibilidade de que venha a vencer as eleições. Não vou responder ao tema da crise da direção, porque é em si um problema teórico enorme. Mas não resisto à tentação de perguntar a Valter se não a considera uma traidora. Eu considero. E não vejo porque aqueles que tombaram à bala no Acre não deveriam julgá-la assim. Marina teria tido alguma vez a exposição política que conquistou, não fosse a luta dos seringueiros?</div>
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Não adianta “panicar” diante da onda Marina. Toda a esquerda deve, realmente, denunciá-la, implacavelmente, sem hesitações. Mas, repito, não estamos diante de um armagedon entre o bem e o mal. Há uma evidente diferença entre aquilo que Marina representa, e a percepção que a juventude assalariada tem dela. Não há nada que autorize concluir que a imensa maioria dos trabalhadores que hoje sinalizam voto em Marina esteja escolhendo um voto à direita. Muitos estão votando somente em uma candidatura de oposição, sem ter qualquer clareza do projeto de Marina e das relações que ela está costurando com a classe dominante. Não são poucos os que imaginam até que Marina pertencia a uma das alas radicais do PT.</div>
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A questão que nos diferencia, é que Marina não está sendo apoiada em bloco pela burguesia, mas por uma fração da classe dominante. A burguesia não tem só um candidato nestas eleições. Uma fração da burguesia tinha como candidato preferencial Aécio Neves. Outra flertava com Eduardo Campos. Mas a mais elementar honestidade intelectual exige reconhecer que muitos líderes burgueses têm apoiado o governo, e a reeleição de Dilma Roussef. Os três candidatos têm projetos de gestão que se resumem à regulação do capitalismo, e ainda que as diferenças entre eles existam, são pequenas. </div>
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Um dos escapismos da análise de Pomar é a tendência a substituir a análise rigorosa de classes e frações de classes, por fórmulas imprecisas, dúbias, confusas, como “mais à direita” ou “mais à esquerda”. E quando os cenários ficam mais complicados, como em um segundo turno, temos as escolhas “menos à direita”. Assim o problema do caráter de classe do que representa a candidatura do PT está resolvido: Dilma estaria mais à esquerda que Marina. E tem o apoio eleitoral entre mais pobres, podemos ir dormir tranquilos. </div>
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<br /></div>
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O marxismo não é compatível com esta nova disciplina: a geografia eleitoral. Substituir a análise de classe pela cartografia política, este jogo espacial obscuro, tem consequências embaraçosas. A campanha de Dilma está atacando Marina, repetidamente, pela direita, e não pela esquerda. Ao defender que um presidente deve possuir uma base estável no Congresso Nacional, a campanha de Dilma está usando contra Marina o mesmo argumento que foi usado contra Lula em 2002. Tenho a certeza que Valter Pomar será o primeiro a concordar que a chantagem que está sendo feita de que se Marina for eleita poderá ter que renunciar como Janio Quadros, por exemplo, é absurda. Ela é contraditória, por exemplo, com a caracterização de Marina como a candidata que unifica a classe dominante. Ou ela é uma candidata que já foi abraçada por frações importantes, e não terá, portanto, problemas maiores em garantir maioria no Congresso Nacional, ou ela terá problemas, mas então não pode ser satanizada como sendo a Lucrécia Borgia da Avenida Paulista. </div>
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Acontece que ninguém menos do que Dilma, segundo a imprensa por aconselhamento de Lula, tem sinalizado para a burguesia que um segundo mandato será diferente do primeiro, ou seja, um novo Ministério mais amigável para a Avenida Paulista. Por isso é tão desconfortável o posicionamento da esquerda petista. Não estão de acordo com a política econômica que a candidatura Dilma defende, opõem-se às metas do superávit primário, à elevação dos juros dos últimos meses, à liberação do fluxo de dólares, que são a principal orientação do Planalto para ganhar a confiança da burguesia para um segundo mandato. Mas, atenção, não estão satisfeitos, também, com a política para a Reforma Agrária, porque apoiam com razão as crítica do MST. Nunca foram entusiastas dos limites assistencialistas do Bolsa-família. Já perderam as ilusões na política do Itamaraty. Em resumo, é preciso procurar com muito boa vontade, minuciosamente, para encontrar alguma política do Governo Dilma que a esquerda apoie. No entanto, as duas principais correntes nacionais da esquerda petista, AE (Articulação de Esquerda) e DS (Democracia Socialista) insistem em apoiar o governo e são entusiastas da campanha de Dilma. Convenhamos, é mais do que estranho - depois de doze anos - é bizarro (2). </div>
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Mas, depois da frustração que tem sido os Governos do PT, e diante da perspectiva torturante de um quarto mandato ainda mais à direita, parece incrível que ainda priorizem a luta interna. Se os melhores militantes nas fábricas, nos acampamentos, nas empresas e escolas – os mais lúcidos entre os veteranos, e os mais corajosos entre os jovens - já estão se fazendo as grandes perguntas estratégicas, então é porque os seus líderes estão muito atrasados. Como dizia Rosa Luxemburgo, “estão de punhos fechados, mas com as mãos nos bolsos”.</div>
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<i><span style="font-size: x-small;">(1) O debate na PUC/SP ao qual Valter Pomar se referiu aconteceu uma semana depois do dia 20 de junho, quando foi revogado o aumento das tarifas por Haddad, portanto dia 27/06. Correu muito bem, e creio que foi filmado pelos colegas do NEILS. Não disse nada diferente do que escrevi naquelas semanas. Não foi prevista a iminência de insurreição alguma. Defendi, certamente, a atualidade de uma estratégia insurrecional em oposição à eleitoral. </span></i><br />
<i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i>
<i><span style="font-size: x-small;">(2) Alguns explicariam esta insistência tática com um argumento estritamente eleitoral: os dirigentes da esquerda petista teriam que se resignar a um cálculo realista de possibilidades de renovação de mandatos, considerando que a sobrevivência eleitoral exterior ao PT seria muito difícil nas condições impostas pelo coeficiente eleitoral. É um argumento muito simples, mas poderoso. Esta teimosia estratégica que desafia o bom senso exige uma explicação marxista mais complexa, portanto, uma explicação que deve condicionar os enfoques da análise política às pressões de classe. Se existe um padrão regular e recorrente na história da esquerda mundial é o que nos ensina que, em situações defensivas, a tendência moderada, portanto, programaticamente reformista, foi sempre esmagadora maioria. Nessas circunstancias, o centrismo, que oscila no terreno da tática, erraticamente, porque não tem âncora estratégica, permanece em sua órbita de atração, enquanto as posições revolucionárias estão condenadas a ser uma minoria. Isso não é difícil de compreender. Só em situações revolucionárias as ideias anticapitalistas podem conquistar maioria, porque somente diante de uma profunda desmoralização e divisão burguesa, a perspectiva da luta pelo poder é, politicamente, visível por milhões.</span></i>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-90792971165832075802014-09-03T13:56:00.000-03:002014-09-03T13:56:08.786-03:00PSTU pede que Justiça Eleitoral investigue doações de cartel para Alckmin e Serra (PSDB)<div style="text-align: justify;">
<b><i>Direção Estadual do PSTU-SP</i></b></div>
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<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOq6b9DU51zSkt9YrUDJF47_iHuND4Ej9B0oGAjgVOavow2QdNmj32qOlqv8Zu2KQFRGrA7oj-0eG6QxJUVGxGdSLJhR_agXqYppmQXkOWy10Drgjk0UnvF07JbIpCfANZRrzoGYn76quC/s1600/Serra-e-Alckmin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOq6b9DU51zSkt9YrUDJF47_iHuND4Ej9B0oGAjgVOavow2QdNmj32qOlqv8Zu2KQFRGrA7oj-0eG6QxJUVGxGdSLJhR_agXqYppmQXkOWy10Drgjk0UnvF07JbIpCfANZRrzoGYn76quC/s1600/Serra-e-Alckmin.jpg" height="204" width="320" /></a></div>
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O PSTU entrou, nesta terça-feira, 2, com uma representação na Justiça Eleitoral de São Paulo em que solicita uma investigação especial sobre a doação de empresas ligadas ao cartel das obras do Metrô e da CPTM para as campanhas de José Serra, ao Senado, e para a reeleição de Geraldo Alckmin, ao governo do Estado, ambos candidatos pelo PSDB.</div>
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<br /></div>
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A representação foi feita pelos candidatos do PSTU ao Senado, Ana Luiza Figueiredo, e a deputado federal, Toninho Ferreira.</div>
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<br /></div>
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Na representação, Toninho e Ana Luiza pedem, além da abertura de investigação, que a Justiça conceda uma liminar, proibindo imediatamente que essas empresas façam doações para as campanhas em São Paulo e que os valores já doados sejam bloqueados.</div>
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<br /></div>
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As empresas estão sendo investigadas por superfaturamento das obras nos transportes de São Paulo e estão proibidas de participar de obras desta natureza em todo o Estado. Contudo, seguem financiando as campanhas dos candidatos tucanos que estavam no governo quando essas irregularidades aconteceram.</div>
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<br /></div>
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Algumas das empresas envolvidas no escândalo de corrupção chegaram a doar R$ 1,6 milhão para a campanha de Serra e R$ 5 milhões para a campanha de Alckmin, tornando-se a maior fonte de arrecadação destas campanhas.</div>
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<br /></div>
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Para o PSTU, essa situação é lamentável e é só mais uma demonstração do absurdo que representa o financiamento por empresas às campanhas eleitorais. Na verdade, empresas não doam e sim fazem um “investimento”, que os políticos dos partidos que estão sempre nos governos vão retribuir posteriormente com obras superfaturadas e isenções fiscais.</div>
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<br /></div>
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Por isso, o PSTU apoia e é parte da ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a proibição deste tipo de financiamento de campanha. Seis dos onze ministros do STF já votaram contra o financiamento privado e só não vale para estas eleições, pois o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo, suspendendo temporariamente o julgamento.</div>
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<br /></div>
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Esperamos que a Justiça de São Paulo suspenda e bloqueie as doações vindas do cartel envolvido nas denúncias de corrupção das obras do Metrô e da CPTM de São Paulo, e inicie um rigoroso processo de investigação.</div>
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<br /></div>
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<i>Abaixo a interferência do poder econômico nas eleições!</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Pelo fim do financiamento privado às campanhas eleitorais!</i></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><a href="https://www.facebook.com/analuizapstu" target="_blank">Curta a página de Ana Luiza (161) no Facebook</a></i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><a href="https://www.facebook.com/toninhoferreira.pstusjc" target="_blank">Curta a página de Toninho (1616) no Facebook</a></i></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-48619949768642021902014-08-25T13:56:00.002-03:002014-08-25T13:58:38.536-03:00Intelectuais assinam manifesto de apoio à candidatura de Toninho a deputado federal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX0uYM-WY2azRoXXvvdFz1qqLGChA9eoJvSR56lCGDOibvbP1a3GN7yFdvc3GL6iIOdg5PmQdhFt9jDC8YRUXzkQLZTOosKUGDgmhnnY1ECok2UQoI-2P9NYtai6W1N0TAnZH6uoPYhfN1/s1600/Manifesto+intelectuais.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX0uYM-WY2azRoXXvvdFz1qqLGChA9eoJvSR56lCGDOibvbP1a3GN7yFdvc3GL6iIOdg5PmQdhFt9jDC8YRUXzkQLZTOosKUGDgmhnnY1ECok2UQoI-2P9NYtai6W1N0TAnZH6uoPYhfN1/s1600/Manifesto+intelectuais.jpg" height="316" width="640" /></a></div>
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<br /></div>
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Professores universitários divulgaram neste fim de semana um manifesto público em apoio à candidatura de Toninho a deputado federal. No documento, os intelectuais ressaltam a postura de Toninho enquanto defensor da universidade pública e uma combativa liderança sindical e dos movimentos populares. </div>
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<br /></div>
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Dentre os professores que assinam o documento estão trabalhadores da USP, como Vladimir Safatle, que realizam uma greve desde maio contra o corte de recursos que financiam a universidade e o plano de demissões imposto pelo governo Alckmin (PSDB).
Este é mais um importante apoio na construção de uma campanha voltada para as lutas e para a defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo pobre. </div>
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<br /></div>
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Leia e divulgue: http://www.ipetitions.com/petition/Toninho1616 </div>
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<br /></div>
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<b>Professores e intelectuais apoiam a candidatura de TONINHO (1616)</b> </div>
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Em 2014, as graves contradições políticas e sociais reveladas pelas manifestações de junho do ano precedente estão assumindo feições cada vez mais agudas. A repressão aos movimentos sociais tornou-se mais intensa, as prisões arbitrárias se sucederam e a criminalização de ativistas revelou os limites da democracia brasileira. Nas universidades estaduais paulistas as investidas privatizantes tornaram-se explícitas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reitores propagandeiam planos de demissões, cortes de recursos, congelamento de salários e cobranças de mensalidades. Um estado de emergência torna-se evidente.
As manifestações que ocorreram ao longo do ano e a greve da comunidade universitária deixaram claro que novas forças políticas e sociais continuam também a emergir. </div>
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<br /></div>
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A constituição da Frente de Esquerda em São Paulo dão um novo sentido a essa emergência.
Aliado de primeira hora da universidade pública e dos movimentos sociais, TONINHO (1616) esteve presente nas mais importantes lutas travadas nos últimos anos. Foi protagonista na resistência dos moradores do Pinheirinho em São José dos Campos, esteve à frente das lutas contra as demissões na indústria automobilística e participou ativamente das jornadas de junho. </div>
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<br /></div>
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Nas universidades paulistas TONINHO apoiou nossas greves, debateu com professores, estudantes e trabalhadores administrativos os rumos da universidade e enfrentou os governos de plantão em nome dos autênticos princípios democráticos que ainda perseveram na universidade paulista.
Por meio desse abaixo-assinado, vimos publicamente manifestar nosso apoio à candidatura de TONINHO a deputado federal por São Paulo. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reconhecermos nele um defensor do projeto de universidade pública, autônoma e democrática, uma das mais combativas lideranças sindicais do estado e um incansável ativista dos movimentos populares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Primeiros signatários: </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Beatriz Abramides (professora PUCSP) </div>
<div style="text-align: justify;">
Boris Vargaftig (professor USP) </div>
<div style="text-align: justify;">
Henrique Carneiro (professor USP) </div>
<div style="text-align: justify;">
Ruy Braga (professor USP) </div>
<div style="text-align: justify;">
Vladimir Safatle (professor USP)</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-71959990189859970832014-08-14T02:20:00.000-03:002014-08-14T02:20:07.422-03:00Nota sobre a Tragédia em Santos e a morte de Eduardo Campos I PSTU Baixada Santista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvlxnabmGO6jb8fUVRTn-Ewxfsaga4JJ0dpwOeYdEnxMPZbTCvtFNcXhqatFCG4-SHXnnhVgHuu36A80hCXgLvd6fw6QDvvr4qYxIL6xSr-nbab2SmcikfrJLRYFHp8NaIbHGNSztJSci/s1600/quedaaviao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvlxnabmGO6jb8fUVRTn-Ewxfsaga4JJ0dpwOeYdEnxMPZbTCvtFNcXhqatFCG4-SHXnnhVgHuu36A80hCXgLvd6fw6QDvvr4qYxIL6xSr-nbab2SmcikfrJLRYFHp8NaIbHGNSztJSci/s1600/quedaaviao.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O trágico acidente aéreo ocorrido nesta quarta-feira (13) entristeceu e chocou todos os brasileiros e especialmente a população santista, que acompanhou estarrecida cada informação divulgada ao longo do dia.
Foram sete mortos, entre eles o presidenciável Eduardo Campos (PSB). </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diversas pessoas ficaram feridas (até o momento, o número oficial não foi divulgado).
O avião caiu sobre algumas casas no bairro residencial do Boqueirão, em Santos (SP). A aeronave pretendia seguir para pouso no aeroporto do Guarujá (SP).
Muitas famílias e pedestres foram atingidos pelos estilhaços da explosão. Perante essa tragédia, que por pouco não foi ainda mais grave, a Baixada Santista teve um dia de luto. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PSTU se solidariza com a dor das famílias e amigos que perderam entes queridos ou que os têm feridos.
Embora não compartilhemos do projeto político que representava Eduardo Campos (PSB), pois defendemos um país governado para e com os trabalhadores, nesse momento de comoção humana, fica todo o nosso pesar com o sofrimento de todos que perderam amigos e familiares.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-42537967857513961742014-08-12T15:19:00.002-03:002014-08-12T15:22:43.870-03:00Ministério Público quer impedir candidatura de professor perseguido político<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSZzh11Ivdj13vunJo1v65unveofjXtNXrCVjVP1Z0nYjN9LzZuZkuSFJq-EOK_CrJU5duUBW7UCoRTTNoUMdfzncQ2At6Rh_v-hJ_n0QBSNUhqvBcO_mo_TivFYOZHAvnPz_5wSugFus/s1600/zafal%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSZzh11Ivdj13vunJo1v65unveofjXtNXrCVjVP1Z0nYjN9LzZuZkuSFJq-EOK_CrJU5duUBW7UCoRTTNoUMdfzncQ2At6Rh_v-hJ_n0QBSNUhqvBcO_mo_TivFYOZHAvnPz_5wSugFus/s1600/zafal%C3%A3o.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<b>12/8/2014 -</b> O Ministério Público Eleitoral apresentou no Processo nº 2087-09.2014.6.26.0000 ação de impugnação do pedido de registro de candidatura de João Luís Dias Zafalão, presidente estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU, com base na Lei da Ficha Limpa.<br />
<br />
Isso por que João foi demitido, mediante processo administrativo em 23/10/2007, pois a Prefeitura de São Paulo não quis reconhecer a estabilidade sindical do companheiro, que e diretor do Sindicato da APEOESP. A denúncia é baseada na interpretação de que não haja nenhuma decisão judicial que tenha suspendido ou anulado a decisão administrativa.<br />
<br />
No entanto, foram interpostas ações judiciais contra a demissão, que ainda não transitaram e julgaram. Ou seja, a decisão final ainda não foi tomada e mesmo assim o Ministério Publico busca impugnar a candidatura do professor socialista João Zafalão.<br />
<br />
Zafalão é professor, tendo sido eleito dirigente sindical. Licenciou-se da Prefeitura de São Paulo para cumprir o mandato sindical, mas a administração municipal, por perseguição política, demitiu o companheiro.<br />
<br />
Há vários corruptos que vão disputar as eleições e passaram pela lei da “Ficha Limpa”. Se algum candidato tiver cometido um homicídio e não tiver sido condenado em segunda instância, pode concorrer às eleições. No entanto, o candidato do PSTU João Zafalão, que foi perseguido pela prefeitura de São Paulo, que descumpre garantias trabalhistas e atenta contra a organização sindical dos trabalhadores, está sendo impugnado.<br />
<div>
<br /></div>
O PSTU denuncia mais essa perseguição politica que está sendo feita contra nossa organização no estado de São Paulo e chama ao conjunto dos movimentos sociais e sindicais a repudiarem esta ação jurídica.<br />
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<b>Direção Estadual do PSTU</b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-16181751873056656772014-08-12T15:10:00.000-03:002014-08-12T15:27:55.622-03:00PSOL-RS recebe R$ 50 mil do Grupo Zaffari<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSisgrC_ZrwgnkmMmr4DBR22HZQEaAf8DzlHc7iQyWek3IhROI-hjc21hyWe8ZbMHlABcOa5QlNzBZ-P3vwvhZkkkw4zzaJxZEIr8K7cY35vzICk9t_OdiCrqcverAZwr0oD8R2xpooRo/s1600/psol+rs.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSisgrC_ZrwgnkmMmr4DBR22HZQEaAf8DzlHc7iQyWek3IhROI-hjc21hyWe8ZbMHlABcOa5QlNzBZ-P3vwvhZkkkw4zzaJxZEIr8K7cY35vzICk9t_OdiCrqcverAZwr0oD8R2xpooRo/s1600/psol+rs.png" height="360" width="640" /></a></div>
<b><br /></b>
<b>12/8/2014 - </b>O PSTU e o PSOL fecharam um acordo eleitoral no Rio Grande do Sul formando a Frente de Esquerda nas eleições do estado. Estivemos nas ruas apoiando as mobilizações de junho de 2013 e, mesmo com nossas diferenças programáticas, fechamos um acordo para construir uma alternativa de oposição de esquerda ao governo Tarso Genro (PT) baseada na formação de uma candidatura independente, dos trabalhadores e que representasse, nas eleições, as pautas levadas para as ruas e não resolvidas em junho.<br />
<br />
As eleições começaram e o PSOL recebeu R$ 50 mil do Grupo Zaffari. Esse valor financia diretamente a campanha à presidência de Luciana Genro (R$ 15.000,00) e a campanha a governador de Roberto Robaina no Rio Grande do Sul (R$ 30.000,00).<br />
<br />
Tragicamente, essa não é uma história nova. O PT trilhou esse caminho e vimos no que deu. O PT começou aceitando dinheiro da burguesia e com o tempo foi se adaptando e mudando o discurso até mudar de lado.<br />
<br />
Quando os capitalistas fazem isso com os partidos tradicionais, o fazem para ter certeza que, se eleitos, serão recompensados com licitações, políticas, obras, entre outras coisas. Em resumo, fazem para garantir que se eleitos governarão nos interesses daqueles que os financiaram. Mas quando os capitalistas fazem isso com um partido da esquerda socialista, que reúne uma importante parcela dos ativistas do movimento social combativo do nosso país, o fazem – além dos mesmos motivos de antes – para minar as bases dessa organização. Fazem para comprá-los e destruí-los.<br />
<br />
A direção do PSOL sabe disso, pois rompeu com o PT com essa denúncia. Porque então pedem e aceitam financiamento dos patrões? Sem independência política e financeira vão construir outro PT. É isso que querem?<br />
<br />
Aceitar dinheiro da burguesia tem sido um ponto em comum do MES e da Unidade Socialista (corrente do Senador Randolfe). Essa atitude da direção do PSOL se dá justamente após tudo que aconteceu no último ano, quando surgiu um sentimento para construir algo novo, uma alternativa, que não se via há décadas. Logo após todos os protestos de junho e as greves que sacudiram o país, logo quando os trabalhadores e a juventude, aos milhares, foram às ruas e ousaram lutar e vencer, o PSOL entra no vale tudo para eleger.<br />
<br />
O PSTU não aceita recursos de empresas porque queremos manter nosso compromisso com os trabalhadores e a nossa independência em relação aos patrões. Só assim a campanha eleitoral da esquerda socialista poderá cumprir a sua tarefa de contribuir para o avanço da luta da nossa classe para acabar com toda forma de exploração e opressão dos trabalhadores e trabalhadoras.<br />
<br />
<b>Quem é o Grupo Zaffari</b><br />
O grupo representa a quinta maior rede de supermercados do Brasil e a primeira do RS. É proprietário de 9 shoppings centers e, em 2013, teve faturamento bruto de R$ 3,7 bilhões. Possui cerca de 9 mil empregados em suas 30 unidades no país. Alavancou sua fortuna a partir da política econômica do governo José Sarney (1985-1990) e do plano Collor (1990) construindo um verdadeiro império no setor varejista.<br />
<br />
De domingo a domingo os trabalhadores da limpeza, caixas e empacotadores são em sua maioria mulheres negras com relações precarizadas de trabalho. Além disso, utilizam de uma legislação injusta (jovem aprendiz) para empregar milhares de jovens com menos de 18 anos pagando menos de um salário mínimo.<br />
<br />
<b>Direção Estadual do PSTU-RS</b><br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-51295126189035025802014-08-11T10:31:00.000-03:002014-08-11T10:34:58.483-03:00Cinco teses sobre o desempenho da resistência armada em Gaza<i>Aldo Cordeiro Sauda </i><br />
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<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCRohtChafOktDAUDpRcZtflpljoxGN9fMI3IRwpvN7OkHObwTqPn39yGagB1mrLsWXk8BBOcpyuQ5ICOvzLv96LA5F78RgQkBJFFtJYSjFoo1cjXaI667WdXduqPOg1LhgNBs9ZFsmlVC/s1600/free-palestina65196.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCRohtChafOktDAUDpRcZtflpljoxGN9fMI3IRwpvN7OkHObwTqPn39yGagB1mrLsWXk8BBOcpyuQ5ICOvzLv96LA5F78RgQkBJFFtJYSjFoo1cjXaI667WdXduqPOg1LhgNBs9ZFsmlVC/s1600/free-palestina65196.jpg" height="225" width="320" /></a></div>
Em meio a usual matança israelense na Faixa de Gaza, está surgindo algo de novo no front. Nunca, na história da luta armada palestina, um grupo guerrilheiro impôs tantas baixas a Israel como faz o Hamas. </div>
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<br /></div>
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Durante a última grande ofensiva israelense na Faixa, que durou entre os dias 27 de dezembro de 2008 e 18 de janeiro de 2009, para além dos 1400 palestinos mortos, apenas 10 soldados de Israel cariam no campo de batalha. Destes, quatro morreram por conta de fogo amigo. </div>
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<br /></div>
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Segundo o relatório do International Crisis Group durante a guerra de então, o Hamas "na maior parte do tempo evitou confrontos diretos com as tropas israelenses". O documento cita até mesmo um ex-ministro de relações exteriores de Tel Aviv, que afirma "não houve guerra. O Hamas sentou nos seus bunkers e apenas saiu de lá quando tudo se acabou"1. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Hoje, a realidade é outra. Em menos de um mês, foram 64 soldados israelenses mortos. Os foguetes do Hamas, que antes se restringiam ás regiões em torno da faixa, também passaram a ter um poder de fogo muito maior. Eles quase atingiram a pista do aeroporto internacional Bem Gurion, parcialmente paralisando por alguns dias o complexo civil-militar. </div>
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<br /></div>
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As novidades militares no campo de batalha não implicam, de forma alguma, que o Hamas constitua uma alternativa de direção ao povo palestino ou qualquer ameaça a existência do estado de Israel. O grupo islâmico, que dirige a faixa de Gaza com mãos de ferro, reprimindo brutalmente qualquer oposição ao seu governo, possui vínculos orgânicos com estados burgueses contrarrevolucionários como o Qatar e o Irã, além da reacionária Irmandade Muçulmana do Egito. Vale lembrar que a Irmandade, apesar de sua proximidade com o Hamas, atuou durante todo seu governo para garantir os acordos internacionais entre Egito e Israel, que legitimam a destruição e colonização da Palestina. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, por conta da nova conjuntura político-militar na faixa, cujo Hamas foi importante catalizador, Israel não se atreveu a avançar para o centro de Gaza, como pedia a extrema-direita sionista, porque para fazer isso teria que matar dezenas de milhares de palestinos e perder algumas centenas de homens, muito acima do que as condições políticas permitiam. Ou seja, a grande vitória do Hamas é que não deram a oportunidade do exército israelense avançar facilmente, a primeira vez em um enfrentamento desse tipo e escala em território palestino. </div>
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<br /></div>
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À luz dessas novidades, seguem abaixo um conjunto de teses sobre o desempenho da resistência palestina. </div>
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1 - A revolução egípcia de 2011, especificamente o período entre a derrubada de Mubarak e a queda do governo da Irmandade Muçulmana, em 3 de julho de 2013, mudaram, de fato, a conjuntura político-militar na Faixa de Gaza. Durante estes dois anos e meio, um verdadeiro mar de tuneis se multiplicou entre as fronteiras dos dois países, rompendo o bloqueio israelense ao enclave palestino. </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logo após o inicio da revolução, o governo militar que assumia o comando do Cairo perdeu o controle da península do Sinai, que liga o Egito à Palestina. Com a península na mão das tribos beduínas, os tuneis que ligavam Gaza ao mundo proliferaram. Pouco dessa realidade mudou sob o governo da Irmandade Muçulmana, organização egípcia cujo braço palestino é o Hamas, que até 1967 era parte integral da irmandade. Segundo o Major General israelense Yaakov Amidror, durante o governo da Irmandade os túneis tornaram-se “uma verdadeira rodovia”2. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além do armamento e material bélico que entrou na faixa, a resistência ganhou uma oportunidade de ouro para melhor formar seus quadros. Dirigentes militares e engenheiros do Hamas e da Jihad Islâmica, que nunca antes haviam saído da pequena Gaza, tiveram a oportunidade de formarem-se militarmente, principalmente no Irã – cuja cooperação com a vertente islâmica da resistência palestina segue tendo grande peso. Para além da compra de misseis e foguetes, os palestinos de Gaza, por conta de intercâmbios científicos, adquiriram a capacidade técnica para produzi-los. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2012, durante uma curta guerra entre palestinos e israelenses que deixaram 150 palestinos mortos, os principais foguetes do Hamas eram de fabricação iraniana, como o Fajr-5, que possui 75 km de alcance. Hoje quase todos os foguetes utilizados pelo Hamas são feitos pelos palestinos. O R-160, com 160 km de alcance, é um deles. O foguete, cujo nome é uma homenagem a Abdel Aziz al-Rantisi, cofundador do Hamas morto em 2004, é de modelo chinês, mas agora possui uma cópia palestina. Até mesmo drones de fabricação gazense, como o A1A, para reconhecimento de território, e o A1B e A1C, utilizados para operações de ataque, estão sendo utilizados contra Israel.3 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde a chegada do General Abdel Fatah Al-Sisi a presidência do Egito, a grande maioria dos tuneis na fronteira foram fechados. Mas o estrago já havia sido feito. Segundo depoimento de um comandante do braço armado do Hamas para o jornal egípcio Ahram Weekly: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>As brigadas não perderam um só segundo [antes da chegada de Sisi]. Foi a era dourada das armas da resistência. Elas consistiam essencialmente de armas russas vindas do Irã ou de outros lugares, e até mesmo do mercado que existe em ambos os lados da fronteira. Apesar de as fronteiras estarem agora sob controle rígido, as armas são abundantes. O fechamento dos túneis diminuiu a constância das armas, mas não as encerrou por inteiro. A chance de fazer dinheiro faz com que os traficantes sejam muito criativos no tráfico das mercadorias.
(...) </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Tínhamos clareza que a situação no Egito após a revolução não duraria, e que a Irmandade Muçulmana não ficaria no poder por mais de um ano, e muito menos iria cumprir o mandato. Tínhamos certeza disto e sabíamos que tínhamos que aproveitar ao máximo este período para garantir a chegada de armas e munições.4 </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2 - Se por um lado a revolução egípcia em muito contribuiu para melhor localizar o Hamas em sua luta contra Israel, a revolução síria e o apoio do Hamas ao levante popular abalou apenas de forma secundária as relações internacionais do grupo. Os que apostaram em um isolamento dos islamistas, perderam. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao defender a derrubada de Bashar Al Assad, o relacionamento dos palestinos com o Irã, principal mecenas do genocídio sírio, se esfriou. O mesmo se aplica ao Hezbollah. Mas dado que a brigada Izedin Al Qassam, braço armado do Hamas, possui uma relação de autonomia relativa do polit-bureau da organização, laços importantes foram mantidos entre todos ambos os lados.5 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além do mais, a vantagem causada pela abertura dos túneis fez crescer tanto a capacidade de comunicação do Hamas que ela secundarizou qualquer perda causada pelo seu apoio à revolução síria. Em soma, a “Primavera Árabe” é o principal combustível que abastece a resistência em Gaza. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3 - Ao contrário de 2008-09, durante a atual guerra Israel perdeu uma de suas principais armas, o efeito surpresa. O ataque israelense pode ser previsto pela resistência, contribuindo positivamente à moral das guerrilhas palestinas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entre a dura onda de repressão aos palestinos na Cisjordânia e os bombardeios a Gaza, passaram-se semanas. Mais que o suficiente para o Hamas se preparar. Esta realidade se opõe frontalmente aos eventos de 2008/9, quando logo nos primeiros minutos da guerra, dezenas de alvos meticulosamente selecionados há meses foram bombardeados de uma só vez por Israel. Tudo isto em um curtíssimo intervalo de tempo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O elemento da surpresa, inclusive, muitas vezes atuou a favor dos palestinos. Seus foguetes, tuneis e drones repetidamente surpreenderam a população e a imprensa israelense, abalando causando um mal estar geral no país. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez esta seja a principal diferença entre 2009 e 2014; passou-se a impressão, pela primeira vez, de que os palestinos conseguiriam, ou ao menos estavam tentando com algum sucesso, disputar os tempos político-militares da guerra. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4- Salto organizacional da resistência </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Hamas também mudou inteiramente sua estrutura interna, dando um grande salto organizacional. Segundo um dirigente da brigada Izz Al Din Al Qassam, “nós nos beneficiamos das escolas de combate iraniana, síria e do Hezbollah, além de termos finalmente formulado a [escola] independente da Qassam, alinhada à nossa situação e que nos da capacidade para responder aos desafios dos inimigos.”6 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diferentemente de 2009, a brigada Qassam funciona hoje como um pequeno exército, com por volta de 7.000 soldados permanentemente mobilizados que recebem um soldo de 1.500 reais por mês. Há por volta de outros 20.000 reservistas em potencial, prontos para serem convocados pela resistência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O salto organizacional do Hamas, cuja organização interna está cada vez mais similar ao Hezbollah libanês, representa um novo momento na luta militar palestina. Tal fato é assimilado pelo principal adversário palestino do grupo islâmico, o Fatah. Segundo testemunho de um importante Major-General da Autoridade Palestina, dado em condições de anonimato a principal revista militar norte-americana, IHS Jane “As baixas causadas pela brigada Qassam desde o início desta operação... são maiores que tudo que fizemos em todas as guerras da PLO [contra Israel] no sul do Líbano.”7 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não só o Hamas se profissionalizou, como ele conseguiu, talvez pela primeira vez em sua história, guerrear contra Israel sem perder, ao menos até agora, seus principais dirigentes militares. Em 2012, o principal comandante militar do grupo, Ahmed Jabari, foi assassinado por Israel. Durante atual guerra, incomparavelmente mais feroz, Israel não matou um único dirigente do alto comando do Hamas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Segundo o mais popular jornal de Israel, Yedioth Ahronoth, “Ao contrário das operações anteriores, o Hamas preparou planos de combate e protocolos para seis comandos regionais em toda faixa, fazendo com que a necessidade de ordens diretas se tornassem quase inteiramente obsoletas, salvado os principais comandantes de inúmeros riscos que os exporiam a ira israelense.”8 </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra novidade é que pela primeira vez os grupos menores que integram a resistência em Gaza, como a Jihad Islâmica e a Frente Popular Pela Libertação da Palestina, não mais atuam em competição com o Hamas, mas em colaboração. A Jihad Islâmica, segunda força política e militar da faixa, tem dividido uma serie de tarefas e informações com o Hamas, facilitando assim a luta conjunta contra Isael. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5 – maestria nos túneis
Tão importante quanto os foguetes lançados contra Israel, pela primeira vez em sua história, o Hamas, copiando as táticas do Hezbollah no sul do Líbano, incorporou em seu arsenal estratégico a construção de uma impressionante rede de túneis. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para além daqueles que conectam Gaza ao Egito, outros dois tipos de túneis, muito mais sofisticados e resistentes, tem se desenvolvido na faixa ao longo dos últimos anos. </div>
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<br /></div>
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Primeiramente, há os “túneis de ataque”. Eles são caminhos subterrâneos que permitem a guerrilha palestina entrar no território israelense sem ser notado pelo exército inimigo. São túneis de poucos quilômetros de extensão (normalmente dois ou três quilômetros) que desembocam em zonas rurais próximas a alvos militares. Tais passagens subterrâneas permitiram ao Hamas furar a retaguarda israelense, pegando os soldados sionistas de surpresa. Por conta deles, gaza tem sido descrito como um “front de 360 graus”9, em que a noção de uma vanguarda e retaguarda caíram por agua abaixo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda mais importantes que os “túneis de ataque”, há um enorme complexo subterrâneo dentro da própria Gaza, que combina, túneis, bunkers e armazéns. Eles vêm sendo descritos na imprensa mundial como “Gaza Underground”. São uma rede consistente de conexões pelo território palestino cuja real extensão parece ser muito maior que imaginavam os israelenses. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns destes túneis cumprem um papel militar ofensivo. Assim como no Líbano, eles funcionam como plataformas para o lançamento de foguetes contra Israel que são dificilmente monitorados pelos satélites israelenses. Em poucos minutos, os misseis saem dos tuneis, atacam o inimigo e logo depois toda a sua estrutura de lançamento desaparece para dentro do chão, despistando assim a força aérea de Israel. Repete-se, portanto, a tática do Hezbollah da guerra contra Israel em 2006. </div>
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<br /></div>
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Outros túneis funcionam como conectores dentro da própria faixa, ligando regiões mais protegidas de Gaza a outras mais vulneráveis. Tais passagens permitem a resistência maior dinamismo na sua movimentação nos campos de batalha, pegando os soldados de Israel que ocupavam as regiões fronteiriças a cidade de Gaza, como Shujayah, pela retaguarda. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os túneis da “Gaza Underground” são talvez a melhor síntese da nova realidade político-militar da faixa. São um produto das ligações subterrâneas entre Egito e Palestina, das técnicas adquiridas pelo Hamas junto a seus aliados e da profissionalização da luta armada em Gaza. Eles trazem talvez a mensagem mais poderosa da resistência palestina à colonização de suas terras perpetradas por Tel Aviv; enquanto os israelenses constroem muros, os palestinos cavam túneis.<br />
<br />
<br /><div id="sdfootnote1">
<h4 class="sdfootnote" style="page-break-before: always; text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote1anc" name="sdfootnote1sym">1</a><sup> </sup><span lang="en-US">
Finkelstein, 2010</span></i></span></h4>
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<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote2anc" name="sdfootnote2sym">2</a><sup> </sup><span lang="en-US">
<a href="http://www.csmonitor.com/World/Middle-East/2014/0709/Hamas-unveils-bigger-better-rocket-arsenal-against-Israel-video">http://www.csmonitor.com/World/Middle-East/2014/0709/Hamas-unveils-bigger-better-rocket-arsenal-against-Israel-video</a>
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<h4 class="sdfootnote" style="page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote3anc" name="sdfootnote3sym">3</a><sup> </sup><span lang="en-US"> <a href="http://www.al-monitor.com/pulse/originals/2014/07/hamas-war-israel-without-iran-support.html">http://www.al-monitor.com/pulse/originals/2014/07/hamas-war-israel-without-iran-support.html##ixzz37t4bE4Hh</a>
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<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote4anc" name="sdfootnote4sym">4</a><sup> </sup><span lang="en-US">
<a href="http://english.ahram.org.eg/NewsContent/2/8/106693/World/Region/Gaza%E2%80%99s-resistance-weapons%E2%80%8F.aspx">http://english.ahram.org.eg/NewsContent/2/8/106693/World/Region/Gaza%E2%80%99s-resistance-weapons%E2%80%8F.aspx</a>
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<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote5anc" name="sdfootnote5sym">5</a><sup> </sup><span lang="en-US">
<a href="http://www.al-monitor.com/pulse/originals/2014/07/hezbollah-hamas-repair-ties.html">http://www.al-monitor.com/pulse/originals/2014/07/hezbollah-hamas-repair-ties.html</a>
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<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote6anc" name="sdfootnote6sym">6</a><sup> </sup><span lang="en-US">
<a href="http://www.janes.com/article/41421/palestinian-militants-inflict-substantial-casualties-on-israeli-forces-in-gaza">http://www.janes.com/article/41421/palestinian-militants-inflict-substantial-casualties-on-israeli-forces-in-gaza</a>
</span></i></span>
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<h4 class="sdfootnote" style="page-break-before: always;">
<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote7anc" name="sdfootnote7sym">7</a><sup> </sup><span lang="en-US">
<a href="http://www.janes.com/article/41421/palestinian-militants-inflict-substantial-casualties-on-israeli-forces-in-gaza">http://www.janes.com/article/41421/palestinian-militants-inflict-substantial-casualties-on-israeli-forces-in-gaza</a></span></i></span></h4>
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<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote8anc" name="sdfootnote8sym">8</a><sup> </sup><span lang="en-US">
<a href="http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4552452,00.html">http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4552452,00.html</a>
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<h4 class="sdfootnote" style="page-break-before: always; text-align: left;">
<span style="font-size: x-small;"><i><a class="sdfootnotesym" href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4450876635866897481#sdfootnote9anc" name="sdfootnote9sym">9</a><sup> </sup></i></span><span lang="en-US"><span style="font-size: x-small;"><i>
<a href="http://www.nytimes.com/2014/08/02/world/middleeast/an-old-playbook-leaves-israel-unready-for-hamass-tunnel-war-.html?smid=fb-share&_r=3">http://www.nytimes.com/2014/08/02/world/middleeast/an-old-playbook-leaves-israel-unready-for-hamass-tunnel-war-.html?smid=fb-share&_r=3</a></i></span>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-80809524033004822862014-07-30T01:24:00.002-03:002014-07-30T01:24:58.830-03:00Nesta sexta-feira, 16h, tem caminhada da Frente de Esquerda na Avenida Paulista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCk3Hb8qc0I6WVavpmlpk2gAGaGxJFquJN4F0iA6Tsh4tvB1rr5mcM-X5mJ516I9lOZVIuAVdWc7kP9hq4A2xEhzfii0kKIM8YV27kteyxbGfHCs1khe4pmHMTIW7AWUjjKslh8GdCSG0T/s1600/agenda-03.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCk3Hb8qc0I6WVavpmlpk2gAGaGxJFquJN4F0iA6Tsh4tvB1rr5mcM-X5mJ516I9lOZVIuAVdWc7kP9hq4A2xEhzfii0kKIM8YV27kteyxbGfHCs1khe4pmHMTIW7AWUjjKslh8GdCSG0T/s1600/agenda-03.png" height="640" width="638" /></a></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-29116133664768757912014-07-25T19:48:00.001-03:002014-07-25T19:48:39.220-03:00Ato em São Paulo marca lançamento das candidaturas da Frente de Esquerda<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgii8QFeM57c4dSCvrfWfU7ZXu47goR4Z3wLP5kfQV6YvJWfa4zRClwXY91Hh-zZLwH933gBpUqPkUpy8KMcF0jS-d5HdQ4v_vASSItudWR3UWgPaWDgXiWcC4UpT2Mv6pQ1rFMHVDGNexi/s1600/_2014_07_24_Lan_amento_da_Frente_de_Esquerda_em_S_o_Paulo_17_Romerito_Pontes_MENOR.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgii8QFeM57c4dSCvrfWfU7ZXu47goR4Z3wLP5kfQV6YvJWfa4zRClwXY91Hh-zZLwH933gBpUqPkUpy8KMcF0jS-d5HdQ4v_vASSItudWR3UWgPaWDgXiWcC4UpT2Mv6pQ1rFMHVDGNexi/s1600/_2014_07_24_Lan_amento_da_Frente_de_Esquerda_em_S_o_Paulo_17_Romerito_Pontes_MENOR.jpg" height="425" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">25/7/2014 - </b><span style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Mais de 500 pessoas compareceram à sede do Sinpeem na noite desta quinta-feira, dia 24, para prestigiar o ato de lançamento das candidaturas da Frente de Esquerda, em São Paulo. Os presidenciáveis Zé Maria de Almeida (PSTU) e Luciana Genro (PSOL) marcaram presença, além dos candidatos pela Frente ao governo do estado, Gilberto Maringoni (PSOL), ao Senado, Ana Luiza Figueiredo, e ao Congresso Nacional, Toninho Ferreira, ambos do PSTU.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Em sua fala, Zé Maria defendeu uma alternativa de esquerda e socialista às candidaturas de Dilma (PT), Aécio (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Para o representante do PSTU, essa alternativa não deve apenas defender a radicalização da democracia, mas acima de tudo, deve ter um programa anticapitalista, na defesa dos interesses dos trabalhadores.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
O candidato ao Congresso, Toninho saudou o ato e destacou a necessidade de lutarmos contra a criminalização dos movimentos sociais e a prisão de ativistas. “<i>Com essa onda de repressão, o governo tenta barrar as greves e lutas que estão por vir, como fez Alckmin com a greve dos metroviários. Mas não vão nos calar”</i>, ressaltou Toninho.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Também presente no ato, o Presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino Prazes, lembrou a corajosa greve da categoria, que enfrentou a truculência do governo Alckmin, e ressaltou que as candidaturas da Frente de Esquerda são a chance dos trabalhadores terem suas lutas representadas na Assembleia Legislativa de São Paulo.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Para Ana Luiza, a Frente de Esquerda em São Paulo é uma alternativa tanto aos 20 anos de governo do PSDB, como também ao PT e PMDB.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: #fefdfa; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><div style="text-align: justify;">
Gilberto Maringoni ressaltou que Padilha (PT) e Skaf (PDMB) não representam as mudanças que a população demonstrou querer com as manifestações de junho. O candidato ao governo também defendeu a proposta de “desprivatização” do patrimônio público privatizado nas gestões tucanas.</div>
</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-79526480828493064462014-07-22T16:54:00.000-03:002014-07-22T16:54:05.307-03:00Luiz Xavier e Samuel Lopes são os candidatos do PSTU na Baixada Santista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAnP5ppKkB3r07QjWaKkfL09W03D6fGX-4dSg3nvSA1jJvT7dB21tfGGmPuBNOf72ATkNAwRBO6HQFoPtgdY8J3f5idLBkujBTNFh62igUN_GRWOGTew0cUt_OLkCVgD1vsQUSBltm2jr9/s1600/banner_simples_xavier_samuel.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAnP5ppKkB3r07QjWaKkfL09W03D6fGX-4dSg3nvSA1jJvT7dB21tfGGmPuBNOf72ATkNAwRBO6HQFoPtgdY8J3f5idLBkujBTNFh62igUN_GRWOGTew0cUt_OLkCVgD1vsQUSBltm2jr9/s1600/banner_simples_xavier_samuel.png" height="334" width="640" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;">Candidatos a prefeito e vice-prefeito de Santos na eleição de 2012, Luiz Xavier e Samuel Lopes farão nova dobradinha neste ano, mas desta vez para o mesmo cargo: deputado estadual. Eles foram os nomes escolhidos pelo diretório regional do PSTU para a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP).</span></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;">Para deputado federal é apresentado como candidato prioritário para o estado de São Paulo o nome de Toninho Ferreira, advogado das famílias do Pinheirinho - antiga ocupação em São José dos Campos que foi desapropriada pela Polícia Militar - numa ação do Governo Alckmin (PSDB) até hoje considerada um crime contra a humanidade por diversas organizações internacionais em virtude da violência praticada.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;">A participação do PSTU nas eleições tem o papel de divulgar para os trabalhadores e a população as propostas do partido.<i> “Queremos mostrar nossas ideias, aquilo que julgamos necessário para transformar o país e defender os interesses dos trabalhadores da Baixada Santista”, </i>assegura Xavier, funcionário público aposentado que também teve longa trajetória no movimento operário de Cubatão.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;">Para Samuel, servidor de Santos na área de assistência social, as candidaturas têm o mesmo programa, mas serão destinadas a segmentos distintos. <i>“Apesar de tocar em todos os temas fundamentais para a região, já iniciei minha campanha com uma marca que pretendo levar até o dia da votação: a luta contra o racismo e a violência policial, somada à defesa da gratuidade e qualidade dos serviços públicos da região. Vou combater a privatização na saúde e na educação, que afeta principalmente o povo pobre e negro da Baixada Santista˜</i>, explica. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;">Um dos desafios das candidaturas do PSTU será se diferenciar dos outros 31 candidatos a deputado estadual que se apresentam como opção ao eleitor da Baixada Santista - espalhados nas nove cidades da região. Na opinião de Xavier, o principal obstáculo será levar ao maior número possível de pessoas as suas ideias.</span><br /><span style="letter-spacing: 0px;"><br /></span><i>“Muitos dos candidatos que se apresentam como os salvadores da pátria para os os problemas da região são velhos conhecidos da população. Muitos deles foram responsáveis diretos pelo atual estado de coisas, pois já atuaram como vereadores e, em alguns casos, temos até ex-prefeitos em disputa. Tiveram sua chance e desperdiçaram governando para os poderosos”, afirma Xavier. </i>Opinião semelhante é compartilhada por Samuel. <i>"Nunca governaram para quem de fato faz a região funcionar e gerar tanta riqueza para o país: os trabalhadores". </i><br /><span style="letter-spacing: 0px;"><br /></span><span style="letter-spacing: 0px;">Neste sentido, Xavier levanta como uma das principais tarefas do PSTU nessas eleições explorar todos os espaços possíveis para divulgar as propostas do partido para a região. Em outras palavras, o desafio que se coloca é furar o bloqueio que existe sobre suas candidaturas.</span><i style="letter-spacing: 0px;"> </i></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><i></i></span><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"><i>"É evidente que os candidatos das legendas maiores têm mais espaço na imprensa e na propaganda eleitoral na tevê. Além disso, como governam para os empresários, recebem em troca muitas “doações" para colocar na rua campanhas milionárias e, por conseqüência, com mais visibilidade. Depois, quem paga a conta dessa relação perniciosa é a população. Não temos nada disso. Nossa campanha é e será feita com poucos recursos, sem cabo eleitoral, com a ajuda da militância e dos simpatizantes. Não aceitamos dinheiro de empresários, porque para nós independência financeira é um princípio. Por isso, vamos batalhar com nossas modestas forças para que os trabalhadores e o povo pobre saibam que têm alternativa, saibam que existem candidaturas a serviço das lutas e das greves que acontecem desde junho do ano passado</i>”.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; line-height: 20px; min-height: 15px; text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0px;"></span><br /></div>
<span style="background-color: white; color: #3b3b3b; font-family: Arial; font-size: 13px; letter-spacing: 0px; line-height: 20px; text-align: justify;">Nas candidaturas majoritárias do Estado, o PSTU formou uma Frente de Esquerda com o PSOL. Para governador, o candidato será Gilberto Maringoni (PSOL), professor universitário e jornalista; para o Senado, Ana Luiza (PSTU), trabalhadora do Judiciário Federal de São Paulo. Para a presidência, o PSTU apresenta novamente o nome de Zé Maria, metalúrgico e presidente nacional do partido, com Cláudia Durans como vice.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-2439812889683609602014-07-16T22:32:00.002-03:002014-07-23T15:16:35.377-03:00Frente de Esquerda em SP lança candidaturas no próximo dia 24<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgliq9jXYlPI8FckgwnVkgt5Vq59sV5uCe5kbl2mnWtB9Xke8qIlcyXDGeGccq83XOkoRdUpk-UeHr9ce6X9bqw0OsKUuLPqQ4w2MRHkSB8HCxveIvzx7cSiOJh8HMz4OvpGD1mKiUxS91o/s1600/10563076_467627906707229_1385662762629062785_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgliq9jXYlPI8FckgwnVkgt5Vq59sV5uCe5kbl2mnWtB9Xke8qIlcyXDGeGccq83XOkoRdUpk-UeHr9ce6X9bqw0OsKUuLPqQ4w2MRHkSB8HCxveIvzx7cSiOJh8HMz4OvpGD1mKiUxS91o/s1600/10563076_467627906707229_1385662762629062785_n.jpg" height="456" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acontece no próximo dia 24 de julho, às 19h, a plenária de Lançamento das Candidaturas da Frente de Esquerda (PSTU e PSOL) em São Paulo. A atividade acontecerá no SINPEEM (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de SP), que fica na Rua Guaporé, 240.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com homenagem ao companheiro Plinio de Arruda Sampaio, que faleceu no último dia 8 de julho, a atividade contará com a presença do candidato à presidência da República Zé Maria (PSTU), da candidata ao Senado Ana Luíza (PSTU) e do candidato ao governo do Estado Gilberto Maringoni (PSOL). Outras lideranças e figuras públicas dos partidos também estarão presentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Leia mais</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://pstupaulista.blogspot.com.br/2014/07/frente-de-esquerda-e-mudanca-pra-valer.html" target="_blank">Frente de Esquerda em SP é mudança pra valer</a></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-55780883163020244042014-07-15T17:26:00.000-03:002014-08-12T15:35:08.563-03:00Frente de Esquerda em SP é mudança pra valer!<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Fk00E-X4-ThJAJLhXAA3P8bYiVdLKHTaZFiaDRiJ6OCxHFVqTg_w2Ah_JC-8Raz58eq5BWlxLRcuz9U3MJSp-BO7RUZLHy_NushYruqBwDFB2NmDTSCBWBNjhKjrYqSavLgYiN4Ewg99/s1600/ana_maringoni.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1Fk00E-X4-ThJAJLhXAA3P8bYiVdLKHTaZFiaDRiJ6OCxHFVqTg_w2Ah_JC-8Raz58eq5BWlxLRcuz9U3MJSp-BO7RUZLHy_NushYruqBwDFB2NmDTSCBWBNjhKjrYqSavLgYiN4Ewg99/s1600/ana_maringoni.jpg" height="201" width="320" /></a></div>
<b>15/07/2014 -</b> Após 20 anos de governos do PSDB, o estado de São Paulo sofre com as privatizações, o roubo nos pedágios, o caos no transporte, na saúde, na educação pública e o crescimento da violência. Vivemos no estado mais rico do país, mas a falta d ́água já virou realidade para 23% da população. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os mais afetados são os moradores da periferia. Nos trens e ônibus, a superlotação e a falta de investimento provocam paralisações constantes e o aumento dos casos de assédio sexual. A educação e a saúde públicas foram abandonadas. O salário dos professores é uma vergonha. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O número crescente de assassinatos, roubos e execuções deixa a população insegura. Nas periferias, a situação é ainda pior, pois a violência do crime organizado se soma à violência policial contra os negros e pobres, que são as principais vítimas. A cruel e violenta desocupação do Pinheirinho e a demissão de 42 metroviários são demonstrações de que Alckmin e o PSDB não se importam com os trabalhadores e os mais pobres.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Padilha (PT) e Skaf (PMDB) não são alternativas</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Os trabalhadores e a juventude querem mudanças! Estamos na luta por saúde, educação e transportes públicos e de qualidade. Queremos São Paulo para os trabalhadores e a maioria do povo!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PT e Alexandre Padilha não são alternativas para derrotar o PSDB em SP. O PT fala mal dos tucanos e da velha direita, mas tem a mesma política econômica e se alia a partidos como o PR, aos corruptos, empreiteiras e banqueiros. Tentou ter Maluf na sua aliança, mas foi abandonado por um dos símbolos da corrupção no país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outras candidaturas dos ricos, como a de Paulo Skaf (PMDB), presidente do sindicato dos patrões (Fiesp), também representam a mesma política que favorece os empresários. Skaf fechou sua aliança conservadora com o corrupto Maluf, e com o PSD, de Kassab.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-12946412919945912012014-07-15T16:38:00.005-03:002014-07-15T17:43:12.640-03:00Candidaturas do PSTU no Vale do Paraíba<div style="text-align: justify;">
11/7/2014 - Em convenção estadual, em São Paulo, no dia 24 de junho, foram homologadas as candidaturas do PSTU no estado para as eleições deste ano.</div>
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<br /></div>
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O PSTU está coligado com o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) no estado, formando uma Frente de Esquerda e Socialista. O jornalista e professor Gilberto Maringoni (PSOL) é o candidato a governador e a servidora pública e dirigente sindical Ana Luiza Figueiredo (PSTU) é a candidata ao Senado.</div>
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<br /></div>
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Toninho Ferreira, presidente municipal do PSTU de São José dos Campos, será o candidato prioritário do partido para deputado federal.</div>
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<br /></div>
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O PSTU lançou ainda outros 25 nomes para deputado estadual, sendo cinco nomes da RMVale.</div>
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<br /></div>
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De São José dos Campos, serão candidatos: Luiz Carlos Prates (Mancha), secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e dirigente nacional da CSP-Conlutas; Herbert Claros, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Renato Bento Luiz (Renatão), dirigente da CSP-Conlutas do Vale do Paraíba e Raquel de Paula, diretora do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios.</div>
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<br /></div>
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Em Jacareí, o candidato para deputado estadual será João Batista Arruda, também dirigente da CSP-Conlutas. Todos já estão licenciados conforme determinação legal.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1RZlHCpmkJGhXK3Fu9L8acn0CCZQ-cnBwGf17UIt4lEx5GxSGuCnAFrTTlN_IidQEEbcIpaHtoduxIeVCmqkEu49J4fmybs_bRs0MpAFmtMJBCwOu92uWxFfpisrbh-Ml08L9soF2kpjQ/s1600/toninho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1RZlHCpmkJGhXK3Fu9L8acn0CCZQ-cnBwGf17UIt4lEx5GxSGuCnAFrTTlN_IidQEEbcIpaHtoduxIeVCmqkEu49J4fmybs_bRs0MpAFmtMJBCwOu92uWxFfpisrbh-Ml08L9soF2kpjQ/s1600/toninho.jpg" height="200" width="156" /></a></div>
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<b>TONINHO FERREIRA</b>, de 56 anos. Em 2012, foi o quinto candidato a vereador mais votado de São José. Trabalhou na GM e Embraer. Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos por dois mandatos.</div>
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<br /></div>
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Com uma trajetória histórica de militância nas lutas sociais, participou de várias mobilizações de trabalhadores e do movimento popular. Sempre na luta contra a corrupção, derrubou o aumento dos salários dos vereadores por duas vezes e lutou contra o reajuste da passagem de ônibus. Atualmente, é advogado das famílias do Pinheirinho e atua na luta pelo direito à moradia. É presidente do PSTU de São José dos Campos.</div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6hSQJB61m-VCNYuSb8Wod7iyGKQRcPhe3L9N0SyPpbv-6iMb_MUHH0W-D4__8llg0A4Nbgzra-Wx9eSeek6kkTW4fZk6ghPifKZ6awY_F42ebbYLW-YVyfxzxKJCLfRK-SwCO_6I62mMC/s1600/raquel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6hSQJB61m-VCNYuSb8Wod7iyGKQRcPhe3L9N0SyPpbv-6iMb_MUHH0W-D4__8llg0A4Nbgzra-Wx9eSeek6kkTW4fZk6ghPifKZ6awY_F42ebbYLW-YVyfxzxKJCLfRK-SwCO_6I62mMC/s1600/raquel.jpg" height="200" width="189" /></a></div>
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<b>RAQUEL DE PAULA</b>, 40 anos, é trabalhadora dos Correios. É diretora do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios desde 2009. Já foi cipeira e delegada sindical, sempre na defesa dos direitos dos trabalhadores (as). Atua no movimento popular na luta contra as opressões. Participa das direções regionais do Movimento Quilombo Raça e Classe e do Movimento Mulheres em Luta. Em 2012, foi candidata do PSTU a vice-prefeita de São José. Seu mandato estará a serviço do povo da periferia e da luta em defesa das mulheres e dos negros(as), contra a opressão machista e o racismo.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi1lvb7bdv6BhjJ_xrIfBDyQY0vtE2uScXxInRyTYGvrvSA7s2QOxsH5Q_838w6E67QZVIBCLD_pJ88axLZXONWhhKLEP3hi0XCIfJfzyTtFJWFr00aZ_KGDX37YXbSB3sIQsMStKz3Tit/s1600/renatao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi1lvb7bdv6BhjJ_xrIfBDyQY0vtE2uScXxInRyTYGvrvSA7s2QOxsH5Q_838w6E67QZVIBCLD_pJ88axLZXONWhhKLEP3hi0XCIfJfzyTtFJWFr00aZ_KGDX37YXbSB3sIQsMStKz3Tit/s1600/renatao.jpg" height="192" width="200" /></a></div>
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<b>RENATO BENTO LUIZ, O RENATÃO</b>, veio para São José em 1981 e no ano seguinte já trabalhava na GM. Em 1989, foi eleito para a CIPA. Entrou para a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos em 1990 e foi vice-presidente da entidade por duas vezes. Atualmente, Renatão é um dos dirigentes regionais da central sindical e popular CSP-Conlutas no Vale do Paraíba. Formado em Direito, foi candidato a senador pelo PSTU, em 2002, quando obteve 37 mil votos. Seu mandato estará a serviço da luta por emprego, salário e melhores condições de vida para o trabalhador.</div>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbDb5aT0ZEXXL5dkTKeRUOKcMlwNTF5rUQX5UBphb_TMOVvHpJ_rQuTFiv_DjfizJpRI3dmijXEmm76xg_upT44GwIRIutbwFAnVILUtQU-TeYPOVWEVC3-2aabmMYfZG9gwi9f-VVvtlo/s1600/herbert.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbDb5aT0ZEXXL5dkTKeRUOKcMlwNTF5rUQX5UBphb_TMOVvHpJ_rQuTFiv_DjfizJpRI3dmijXEmm76xg_upT44GwIRIutbwFAnVILUtQU-TeYPOVWEVC3-2aabmMYfZG9gwi9f-VVvtlo/s1600/herbert.jpg" height="200" width="193" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>HERBERT CLAROS</b>, tem 32 anos e é um jovem trabalhador da Embraer. É vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José. Atualmente, é também um dos membros da secretaria de Relações Internacionais da CSP-Conlutas. Formado em ensino técnico de mecânica, foi membro de grêmio estudantil da escola técnica Albert Einstein em São Paulo e ajudou a organizar a luta dos estudantes contra os ataques do PSDB. Herbert é um jovem operário que vai lutar em defesa do emprego e da redução da jornada de trabalho, por universidades públicas e escolas técnicas para a juventude, redução da jornada de trabalho e passe-livre para estudantes.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYOjz_HRsT-kuXPkOj15ylMAC2JiPQhLtXcGy3IiRiGD_Kb9G3h1vU7JoVNFyGOM8641jaGvUDI2JZ6RPZ1W2shqyNxCoUGWa2WqmGSyK4wne_F-sEASK4mnUUK71o3AWuwgwPU9GUY34o/s1600/mancha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYOjz_HRsT-kuXPkOj15ylMAC2JiPQhLtXcGy3IiRiGD_Kb9G3h1vU7JoVNFyGOM8641jaGvUDI2JZ6RPZ1W2shqyNxCoUGWa2WqmGSyK4wne_F-sEASK4mnUUK71o3AWuwgwPU9GUY34o/s1600/mancha.jpg" height="200" width="195" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>LUIZ CARLOS PRATES, O MANCHA</b>, 58 anos, é trabalhador da GM e dirigente da CSP-Conlutas. Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de 2000 a 2006. Aos 18 anos, entrou na Universidade Federal de São Carlos, onde estudou engenharia e participou do movimento estudantil. Em 1983, em São Paulo, trabalhou na Monark e participou da histórica Oposição Metalúrgica. Pela perseguição política sofrida, Mancha recebeu Anistia Política, em 2013. Atualmente, é um dos dirigentes nacionais da CSP-Conlutas, defendendo um sindicalismo classista, combativo e independente dos patrões e do governo.</div>
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<br /></div>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJnJhrF2QWphBtY4bxr17mCtRHxWr3AyVjTNmExkSCmpv_rDm_qqFWa05ZR9v_Y8PmrY0s3QlB4xIMXvuHhmylJjQ9tCVp58h5ZPJlo8BA-syPKeW0KPN0tx7XXyeaLYiMPSFLFkzzIMXc/s1600/Arruda.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJnJhrF2QWphBtY4bxr17mCtRHxWr3AyVjTNmExkSCmpv_rDm_qqFWa05ZR9v_Y8PmrY0s3QlB4xIMXvuHhmylJjQ9tCVp58h5ZPJlo8BA-syPKeW0KPN0tx7XXyeaLYiMPSFLFkzzIMXc/s1600/Arruda.jpg" height="200" width="178" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>JOÃO BATISTA ARRUDA</b> é trabalhador da GM desde 1989. Foi cipeiro durante quatro mandatos e é diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região desde 2006. Atualmente, é um dos dirigentes regionais da CSP-Conlutas.</div>
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Vive em Jacareí há mais de 30 anos, no bairro Vila Garcia. Sempre teve atuação em prol de melhorias para a comunidade. Participou de várias mobilizações, como a luta por médicos no posto de saúde do bairro, para barrar o aumento dos salários dos vereadores e o aumento da passagem de ônibus, contra a construção do pedágio na cidade e a usina de Santa Branca. Reconhecido por sua trajetória em defesa dos trabalhadores e honestidade, Arruda representa uma candidatura ética e de luta.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-39270380771063505552014-07-07T22:04:00.000-03:002014-07-07T22:04:02.395-03:00Para tirar Alckmin, não basta votar em Padilha ou Skaf! Chega de campanhas milionárias!<div style="text-align: justify;">
<i><b>por Otávio Calegari, de Campinas </b></i></div>
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<b>07/07/2014 -</b> Matéria publicada na Folha de S. Paulo do dia 03 de julho aponta que os três principais candidatos ao governo de São Paulo, Alckmin (PSDB), Padilha (PT) e Skaf (PMDB) gastarão em sua campanha eleitoral cerca de 280 milhões de reais. Para estas eleições, o Congresso Nacional não aprovou um teto máximo de gastos para as campanhas eleitorais, já que estes partidos são os mesmos que controlam o próprio Congresso. </div>
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<br /></div>
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A partir do dia 6 de julho os trabalhadores e trabalhadoras serão inundados de promessas e, pior, a maior parte delas com o mesmo conteúdo, a mesma ladainha de sempre. Mesmo com a resistência dos trabalhadores e trabalhadoras a acreditarem no que será prometido, a maior parte irá votar, pois ainda acredita que é possível escolher entre o ruim e o menos pior. </div>
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<br /></div>
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Isso é assim porque os candidatos, para se elegerem, não precisam de propostas que de fato solucionem os problemas da saúde, da educação, da segurança etc; eles precisam de dinheiro e de bons marqueteiros para fazer propagandas na televisão, no rádio e nas ruas. </div>
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<br /></div>
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O estado de São Paulo é o estado mais importante, econômica e politicamente, do Brasil. É governado há mais quase 20 anos pelo PSDB. Os governadores do PSDB já nos são velhos conhecidos. Não é a toa que as mobilizações de junho do ano passado explodiram na cidade de São Paulo. Foram as barbaridades cometidas pela Tropa de Choque, sob o comando de Alckmin, que fizeram com o que o povo se levantasse e desse um basta. Já conhecemos o modo PSDB de governar: bala de borracha, como bem mostrou o grupo de comediantes Porta dos Fundos. </div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWzzK9-xemPzA7TlUWOx4Gjh7ItKFJHujDMdfCvki2X_0kSj0Vt2Eoe0EtH4igwYW8w_qSDmUANRi9slQNAJMrBWyp-3-KWwSZlgntypuiyDasybrS5wvoQkeQR8OrbPyN5Ojdkf2NbFac/s1600/skaf+padilha+alckmin.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWzzK9-xemPzA7TlUWOx4Gjh7ItKFJHujDMdfCvki2X_0kSj0Vt2Eoe0EtH4igwYW8w_qSDmUANRi9slQNAJMrBWyp-3-KWwSZlgntypuiyDasybrS5wvoQkeQR8OrbPyN5Ojdkf2NbFac/s1600/skaf+padilha+alckmin.jpg" height="424" width="640" /></a></div>
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Este ano aparecerão dois candidatos que supostamente terão condições de “competir” com Alckmin: Alexandre Padilha, do PT, e Paulo Skaf, do PMDB. </div>
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Padilha aparecerá com um discurso da mudança, de privilegiar os mais pobres, de não privatizar as empresas estatais. Sabemos que se ganhar, fará tudo o que seus antecessores do PSDB fizeram. Foi assim com Haddad, na prefeitura de São Paulo. Nenhuma grande mudança começou a ser realizada na cidade mais caótica do país, mesmo sob o governo do PT. </div>
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<br /></div>
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Skaf terá menos condições de esconder seus interesses. Na verdade, como um bom representante da burguesia (já que é presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), vai tentar apresentar os interesses da grande indústria, ou seja, dos patrões, como o interesse dos trabalhadores. Skaf defenderá ainda mais os programas de financiamento público para as empresas privadas, as privatizações e um longo etc. Tudo isso dizendo que será o melhor para os trabalhadores. </div>
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<br /></div>
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Mesmo com discursos aparentemente diferentes, tanto Alckmin, como Padilha ou Skaf, têm um denominador em comum: <b>são financiados pelas mesmas empresas, ou seja, defendem os mesmos interesses. </b>Por trás da maquiagem de cada discurso e candidato encontraremos os mesmos rostos, nomes e sobrenomes. </div>
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<br /></div>
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Cada um destes três candidatos gastará em torno de 90 milhões de reais para fazer sua campanha. Estes 90 milhões serão doados por já conhecidas empresas, as mesmas que financiam cotidianamente estes partidos: construtoras como a Odebrecht, OAS, Camargo Correa, Queiroz Galvão. Bancos como Itaú, Safra, Santander. Ou empresas do ramo alimentício ou do agronegócio, como JBS, Bunge etc. </div>
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<br /></div>
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O resultado disso todos conhecem: os trabalhadores e trabalhadoras votam, mas quem controla os mandatos eleitos não são eles. São seus patrões, ricos, empresários, que não estão nem aí pra qualidade dos hospitais públicos, das escolas públicas. Não estão nem aí se a inflação está corroendo o salários dos trabalhadores ou se a jornada de trabalho e as horas extras nas empresas estão insuportáveis. Na verdade, aqueles que controlam os políticos como marionetes são os grandes capitalistas. </div>
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<br /></div>
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Por isso o PSTU nestas eleições em São Paulo apresenta suas candidaturas na Frente de Esquerda. A Frente de Esquerda não aceita um tostão de grandes empresas, bancos e grupos capitalistas. O PSTU entende que as verdadeiras mudanças no país só acontecerão com os trabalhadores e trabalhadoras nas ruas, fazendo greves e lutando por propostas que questionem o rumo que é dado à riqueza produzida em nosso país . </div>
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Votar nos candidatos do PSTU e da Frente de Esquerda é dar um voto útil nas lutas e nas candidaturas dos trabalhadores, que não têm rabo preso com os patrões. O voto, no entanto, é apenas um pequeno passo na transformação do nosso país. Só a mobilização e organização dos trabalhadores de fato poderá colocar em xeque a maneira como nosso país é governado: pros ricos as isenções de impostos, os hospitais, escolas e transporte de luxo. Pros pobres, as filas do SUS, a violência policial e cada dia mais exploração.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-45070309601637166072014-07-07T16:54:00.000-03:002014-07-15T16:54:38.802-03:00Rodoanel: o Belo Monte paulista<div style="text-align: justify;">
<i>Pedro Veríssimo, de São Paulo (SP)</i></div>
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<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTChiXjtntEmoph7SdelaVZzgE3FrX6q9NU07SKiht2PjHp1yQ4-wlrbawNdFia5Gh7LpJkA2GQi9dNLr4VH9yI9hC6DvNyhjK4QsKOBnajYKWHfcdzZNv_5ebteCiJ9-uci8Bd9KVgTEr/s1600/rodoanel_protesto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTChiXjtntEmoph7SdelaVZzgE3FrX6q9NU07SKiht2PjHp1yQ4-wlrbawNdFia5Gh7LpJkA2GQi9dNLr4VH9yI9hC6DvNyhjK4QsKOBnajYKWHfcdzZNv_5ebteCiJ9-uci8Bd9KVgTEr/s1600/rodoanel_protesto.jpg" height="217" width="320" /></a></div>
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07/07/2014 - O último trecho do Rodoanel será a maior obra do segmento viário do país na categoria Rodovias e Vias Urbanas, e a “ligação seca” entre Santos e Guarujá, a segunda no quesito Pontes, Túneis e Viadutos. O investimento passa dos R$ 8 bilhões, divido em cerca de R$ 6 bi para o Rodoanel Norte e R$2,4 bi para o trecho Submerso. A previsão é que o trecho Norte seja concluído em 2016, com 44 quilômetros de extensão que ligará os trechos Leste e Oeste do Rodoanel.</div>
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A maior obra viária do país é a menina dos olhos do governo Geraldo Alckmin (PSDB), que ignorou os alertas dos graves danos ambientais e sociais que a obra causará. Hoje, já vemos as remoções que começam a contar a história desse novo trecho.</div>
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Baixas indenizações, falta de garantias e apoio e pressão psicológica. História que segue o enredo das remoções a mando do governo do estado e da prefeitura. Moradores do Jardim Paraná, Brasilândia, Parada de Taipas, Jaraguá, por exemplo, são algumas das famílias que vem sofrendo com isso. Só no jardim Paraná serão mais de 1000 famílias removidas. Prática que se estenderá por 19 comunidades da Zona Norte.</div>
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<br /></div>
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Os laudos que avaliam as casa não levam em consideração o tempo que as famílias moram no local ou a área em torno das casas. É uma avaliação exclusivamente do imóvel, que já de início é injusta. Desconsiderando o envolvimento emocional que os moradores criam com o lugar e a vizinhança, o que não parece ser motivo forte o suficiente para o governo se mostrar ao menos sensível a essas famílias.</div>
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As indenizações oferecidas são irrisórias. Com isso, impossibilitadas de conseguir uma moradia digna, as famílias são obrigadas a irem para áreas cada vez mais periféricas, regiões irregulares, que muito provavelmente o próprio governo, que indiretamente incentivou as ocupações, irá removê-las daqui um tempo.</div>
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O governo, além disso, não indicou onde nem quando serão construídas as unidades habitacionais. Com a incerteza do prazo e lugar, os moradores que estão sendo removidos se vêem forçados a aceitar as baixas indenizações. Enquanto aqueles que aceitaram a proposta das unidades correm o risco de irem para uma região distante e sem estrutura. Além disso, moradias vazias dos bairros onde as remoções estão acontecendo então sendo destruídas, enchendo o bairro de lixos e entulho, sem contar o barulho das marretas e tratores.</div>
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<br /></div>
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Outro desrespeito é em relação ao direito de desmembramento das famílias que moram juntas. Em tese, cada uma deveria receber uma casa ou indenização separada. Os despejos também acontecem sem a presença de assistentes sociais, e como se não bastasse, o governo só paga a primeira parcela do auxilio aluguel ou a indenização depois que a família deixa a casa, impossibilitando que a família corra atrás de outro lugar pra morar antes da remoção.</div>
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Mais uma vez o Estado mostra qual sua prioridade. Tem dinheiro para obras bilionárias de infraestrutura, mas passa por cima de direitos sociais básicos, como o direito a moradia. </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4450876635866897481.post-84890655563411795022014-06-30T13:19:00.000-03:002014-06-30T13:19:53.775-03:00Por que fortalecer o boicote a Israel na Copa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4bJpuzMkxrdp0rjJ8WLHWEixMMtvh3Pp7UzqCGgV3pQ-ut7NasZFpUKAp-Kz0_qDeBM7OXoH8LEfDwX9k3ApezILluqEBvJv5K4EkgfYsiAUv0PgLfX2fEhZ9EaN1PP9A9qYISCwDTefy/s1600/boicote.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4bJpuzMkxrdp0rjJ8WLHWEixMMtvh3Pp7UzqCGgV3pQ-ut7NasZFpUKAp-Kz0_qDeBM7OXoH8LEfDwX9k3ApezILluqEBvJv5K4EkgfYsiAUv0PgLfX2fEhZ9EaN1PP9A9qYISCwDTefy/s1600/boicote.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
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<b>30/06/2014 -</b> Como megaevento destinado a garantir lucros a banqueiros e empreiteiros, enquanto as desigualdades sociais se perpetuam, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil tornou-se uma grande vitrine a investimentos. </div>
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Diante da perda de mercados na Europa, em função da campanha de BDS (boicotes, desinvestimento e sanções) a Israel, esse estado que ocupa a Palestina visa ampliar seu mercado na América Latina – tendo como porta de entrada o Brasil. Assim, enxerga na Copa uma grande oportunidade. Em tempos de repressão às manifestações por conta da Copa e criminalização dos movimentos sociais e populares, seu grande produto para exportação – as chamadas tecnologias de defesa e de segurança – tem sido saudado pelo governo brasileiro. O mesmo governo que utiliza a retórica de ser pró-palestino, na prática, tornou-se o segundo maior importador de armas de Israel, as quais são testadas, antes de vendidas, nos verdadeiros laboratórios humanos que se converteram os palestinos, diante da colonização, limpeza étnica e apartheid a que estão submetidos.</div>
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Assim, o governo brasileiro é cúmplice e contribui para manter um quadro em que os palestinos que vivem desde 1948 sob o Estado de Israel, constituído naquele ano como “estado judeu” – cerca de 1,5 milhão (20% do total da população que ali se encontra) – enfrentam discriminação cotidiana. Apesar de terem direito a voto, não têm reconhecidos os mesmos direitos humanos que o restante da população, por não serem judeus. Contra eles, há 30 leis racistas. Há ainda dezenas de aldeias onde vivem que sequer são reconhecidas pelo Estado, onde não chegam serviços básicos, como água e energia elétrica. E os 5 milhões que vivem em campos de refugiados a um raio de 150km da Palestina histórica estão impedidos do direito legítimo de voltar as suas terras e propriedades, assim como os milhares que vivem na diáspora.</div>
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Além disso, os 3,9 milhões que vivem nos territórios ocupados militarmente por Israel em 1967 – ou seja, Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental – não podem transitar livremente entre as cidades da Palestina, submetidos a uma diferenciação nas cores de placas de automóveis e documentos de identidade. Há estradas exclusivas para colonos judeus e uma série de aparatos, como muros, cercas, checkpoints, que impedem ou dificultam sua circulação, garantem a colonização sobre as terras árabes e o controle militar por parte da potência ocupante. </div>
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A jornalista Naomi Klein denuncia em seu livro “A doutrina do choque – a ascensão do capitalismo de desastre” que sobretudo após os malfadados acordos de Oslo entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Israel, em 13 de setembro de 1993, as tecnologias militares tornaram-se o motor da economia do estado sionista – com 70% dessas voltadas à exportação. Israel passou a se apresentar ao mundo, nas palavras da jornalista, “como uma espécie de shopping center de tecnologias de segurança nacional”. Em seu livro, a autora afirma ainda que, ao final de 2006, ano da recente invasão de Israel ao Líbano, a economia do estado sionista, baseada fortemente na exportação militar, expandiu-se vertiginosamente (8%), ao mesmo tempo em que acentuou-se a desigualdade social dentro da própria sociedade israelense e as taxas de pobreza nos territórios palestinos alcançaram índices alarmantes (70%).</div>
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<b>Acordos no Brasil</b></div>
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É nesse cenário que os contratos militares entre Israel e Brasil vêm sendo firmados. Tais vêm sendo facilitados por um acordo de cooperação de segurança firmado entre a potência que ocupa a Palestina e o Executivo Federal em novembro de 2010. Fortalecendo essa parceria, as Forças Armadas brasileiras abriram um escritório em Tel Aviv, atualmente capital de Israel, em 2003. E tem havido constantes intercâmbios, com delegações daqui sendo enviadas para Israel e de lá sendo acolhidas no território nacional – o qual tem servido como ponte para que empresas israelenses entrem em contato com países latino-americanos, conforme declarações dadas publicamente por autoridades brasileiras.</div>
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Complementa esse apoio a instalação no País de indústrias especializadas em tecnologia de defesa, como a israelense Elbit Systems em Porto Alegre (RS). A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) mantém contratos com tal companhia, que constrói os famosos Vants (ve¬ículos aéreos não tripulados) utilizados nos ataques à faixa de Gaza. É uma das 12 companhias envolvidas na construção do muro do apartheid, na Cisjordânia, na Palestina ocupada militarmente por Israel. Os Vants Hermes 900, desenvolvidos por essa empresa, serão usados em “missões de segurança” durante os jogos da Copa do Mundo . Para o megaevento, o Hermes 900 é equipado com um novo e avançado sistema de coleta de inteligência operacional.</div>
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No Brasil há 15 anos, a empresa se faz presente por meio das subsidiárias AEL, Periscópio Equipamentos Optrônicos S/A e Ares Aeroespacial. Através dessa última, recentemente, a Elbit ganhou dois novos contratos milionários com o Exército brasileiro. E o Governo do Rio Grande do Sul assinou um acordo com Israel em abril de 2013 para expandir sua presença no Brasil, com um projeto de centro aeroespacial baseado na AEL em Porto Alegre. Esse projeto conta com financiamento do governo brasileiro – estavam previstos R$ 19,4 milhões, via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), dos quais até o momento foram liberados cerca de R$ 5 milhões. Essa expansão conta ainda com o aval da Prefeitura de Porto Alegre. </div>
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Com isso, a capital gaúcha pode vir a se tornar o polo de pesquisa militar israelense mais importante no exterior. Mais outros três contratos militares foram firmados somente em 2013, para controle de fronteiras (Sisfron), drones e controle aéreo, com financiamento do governo federal. Ainda para a Copa, todo o sistema de controle e segurança em um dos estádios construídos para o megaevento, o Arena Pantanal, em Cuiabá, é fornecido pela empresa israelense Risco Group.</div>
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Os governos paulista e fluminense também têm firmado acordos com Israel, para compra de tecnologias militares. O Rio de Janeiro, por exemplo, comprou oito novos caveirões (blindados usados pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais – Bope) e São Paulo negociou a aquisição de óculos com microcâmeras acopladas para envio de informações em tempo real ao banco de dados da polícia. Israel também tem oferecido treinamento às forças de repressão brasileiras. Tecnologias e “capacitação” que são utilizadas no genocídio da população pobre e negra no Brasil e na repressão diante das manifestações legítimas que têm tomado as ruas do País.</div>
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<b>A campanha</b></div>
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Diante disso, pressionar os governos estaduais e brasileiro a que rompam unilateralmente, de imediato, esses acordos é objeto crucial da campanha por BDS no Brasil, lançada em 20 de setembro de 2011 pela Frente em Defesa do Povo Palestino – a qual o PSTU integra. Além disso, demanda pelo fim da cooperação acadêmica e cultural com Israel; o boicote a produtos oriundos da potência que ocupa a Palestina, bem como a adesão à iniciativa denominada Pinkwashing, que atua na denúncia de propaganda israelense de “tolerância” aos LGBTs de origem judaica, usada como forma de justificar e desviar as atenções sobre os crimes cometidos contra os palestinos.</div>
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A campanha atende a chamado feito pela sociedade civil palestina em 2005, de que se promovam boicotes, desinvestimento e sanções a Israel até que se atendam as reivindicações fundamentais do povo que vive sob apartheid e ocupação, para que haja justiça. Entre elas, o fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes e a derrubada do muro do apartheid na Cisjordânia, que vem sendo construído desde 2002, separa famílias, impede o direito de ir e vir dos palestinos e anexa mais terras a Israel; a garantia de igualdade de direitos civis a todos os habitantes do território histórico da Palestina, independentemente de religião ou etnia; e o respeito ao direito de retorno dos milhares de refugiados palestinos as suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde a nakba palestina (que significa catástrofe, como é chamada pelos árabes a criação do Estado de Israel em 1948).</div>
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Durante as lutas na Copa, em que se denunciam as injustiças como legado do megaevento, portanto, essa é mais uma bandeira a ser levantada: o fim imediato dos acordos militares e comerciais com Israel.</div>
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