16/06/2014 - No último domingo, dia 15 de junho, foi realizado, em um dos principais auditórios da Assembleia Legislativa, o ato político de lançamento da Frente de Esquerda para as eleições de São Paulo. A atividade aconteceu ao final da convenção estadual do PSOL.
Formada pelo PSTU e pelo PSOL, a Frente de Esquerda em SP terá sua chapa majoritária composta pelo professor e jornalista Gilberto Maringoni (PSOL), como pré-candidato ao Governo do Estado, e pela servidora pública do judiciário federal e dirigente sindical licenciada Ana Luiza Figueiredo (PSTU) como pré-candidata ao Senado. A professora Hildete Nepomuceno (PSOL) será a pré-candidata a vice-governadora.
As principais falas da atividade destacaram que a Frente de Esquerda deve ser uma alternativa de esquerda, socialista e dos trabalhadores. Que defenda o fim das privatizações e a reestatização das empresas privatizadas. A educação, a saúde, o transporte, a moradia e a nossa água não podem mais ser mais encaradas como mercadoria, voltadas para o lucro de grandes empresas. Precisamos de um verdadeiro governo dos trabalhadores que garanta serviços públicos de qualidade para a maioria do povo pobre e trabalhador.
Nossa campanha sempre apoiará as lutas dos trabalhadores e da juventude, que voltaram a ocupar o cenário político desde as grandes manifestações de junho do ano passado.
Agora, em 2014, vemos principalmente os trabalhadores protagonizarem um grande número de greves e mobilizações para garantir seus direitos, salários e conquistas. Como foi recentemente a greve dos metroviários de SP que, além de lutarem por suas reivindicações salariais, levantaram bem alto a necessidade urgente de um transporte público, estatal e de qualidade para o povo pobre de São Paulo. Para concretizar esse apoio às lutas, estaremos na linha de frente da campanha pela anulação das demissões dos metroviários.
Agora, em 2014, vemos principalmente os trabalhadores protagonizarem um grande número de greves e mobilizações para garantir seus direitos, salários e conquistas. Como foi recentemente a greve dos metroviários de SP que, além de lutarem por suas reivindicações salariais, levantaram bem alto a necessidade urgente de um transporte público, estatal e de qualidade para o povo pobre de São Paulo. Para concretizar esse apoio às lutas, estaremos na linha de frente da campanha pela anulação das demissões dos metroviários.
A Frente de Esquerda vai combater em sua campanha o atual Governador Geraldo Alckmin e o PSDB, que governa o estado há 20 anos com sua política de privatização, corrupção e criminalização da pobreza e dos movimentos sociais.
Mas vamos combater também o PT que governa o país há mais de 10 anos sem mudar o modelo econômico que privilegia as grandes empresas em detrimento dos interesses dos trabalhadores, da juventude e da maioria do povo. Nas eleições paulistas, o PT apresenta a candidatura de Alexandre Padilha, ex-ministro da saúde de Dilma, novamente aliado com Paulo Maluf, um dos símbolos da corrupção em nosso país.
Mas vamos combater também o PT que governa o país há mais de 10 anos sem mudar o modelo econômico que privilegia as grandes empresas em detrimento dos interesses dos trabalhadores, da juventude e da maioria do povo. Nas eleições paulistas, o PT apresenta a candidatura de Alexandre Padilha, ex-ministro da saúde de Dilma, novamente aliado com Paulo Maluf, um dos símbolos da corrupção em nosso país.
Para derrotar o PSDB, o PT não é mais uma alternativa de mudança de fato! Por isso, nossa tarefa é fortalecer a Frente de Esquerda em SP como uma alternativa socialista, para os trabalhadores, a juventude e a maioria do povo!
Na próxima semana, no dia 24 de junho, às 18h30, na Assembleia Legislativa, o PSTU realizará sua Convenção Estadual para confirmar, mais uma vez, a construção da Frente de Esquerda e as suas pré-candidaturas no Estado de São Paulo.
Toninho Ferreira, presidente municipal do PSTU São José dos Campos
O PT e outros partidos de esquerda utilizam a mentira e a dissimulação com uma naturalidade chocante para quem possui algum pudor. Da ladainha vitimista contra os xingamentos à Dilma (elevados à condição de atentado à pátria) à defesa desabrida do projeto bolivariano da "soberana" há uma inequívoca farsa, uma manifesta e evidente distorção do que de fato está escrito no projeto de lei. Some-se a isto a ação de pseudointelectuais (não porque não tenham estudado, mas porque entenderam tudo errado) como Vladimir Safatle, do PSOL, e fica claro que a democracia brasileira está sob ataque.
ResponderExcluirVeja este trecho de artigo de Safatle na folha em 20 de maio último: “(...) Elas nem sequer perceberão sua singularidade, até que seja tarde demais para reagir.
Essa descrição de Deleuze era, na verdade, uma espécie de conselho que talvez seja a nossa versão contemporânea para as virtudes da prudência.”
Ora, as freses acima mal escondem o ovo da serpente que chocam. A intenção do bote venenoso está toda ali, furtiva, como está na reedição de práticas da comuna de paris no projeto de Dilma Rousseff. Quando a esquerda fala em democracia, mente. Ou melhor: omite, pois fala de outro conceito de democracia, que pressupõe a destruição da democracia que conhecemos, a democracia representativa e liberal.
Para entender melhor o que afirmo aqui, convido para a leitura de dois artigos:
DEMOCRACIA SOCIALISTA
http://questoesrelevantes.wordpress.com/2014/03/02/democracia-socialista-e-o-saci-perere-da-ciencia-politica-nao-passa-de-folclore/
e
A DEMOCRACIA DIRETA É LIBERTADORA OU LIBERTICIDA?
http://questoesrelevantes.wordpress.com/2014/06/04/democracia-direta-boa-intencao-libertaria-ou-liberticida/