Ministério Público quer impedir candidatura de professor perseguido político

12/8/2014 - O Ministério Público Eleitoral apresentou no Processo nº 2087-09.2014.6.26.0000 ação de impugnação do pedido de registro de candidatura de João Luís Dias Zafalão, presidente estadual do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU, com base na Lei da Ficha Limpa.

Isso por que João foi demitido, mediante processo administrativo em 23/10/2007, pois a Prefeitura de São Paulo não quis reconhecer a estabilidade sindical do companheiro, que e diretor do Sindicato da APEOESP. A denúncia é baseada na interpretação de que não haja nenhuma decisão judicial que tenha suspendido ou anulado a decisão administrativa.

No entanto, foram interpostas ações judiciais contra a demissão, que ainda não transitaram e julgaram. Ou seja, a decisão final ainda não foi tomada e mesmo assim o Ministério Publico busca impugnar a candidatura do professor socialista João Zafalão.

Zafalão é professor, tendo sido eleito dirigente sindical. Licenciou-se da Prefeitura de São Paulo para cumprir o mandato sindical, mas a administração municipal, por perseguição política, demitiu o companheiro.

Há vários corruptos que vão disputar as eleições e passaram pela lei da “Ficha Limpa”. Se algum candidato tiver cometido um homicídio e não tiver sido condenado em segunda instância, pode concorrer às eleições. No entanto, o candidato do PSTU João Zafalão, que foi perseguido pela prefeitura de São Paulo, que descumpre garantias trabalhistas e atenta contra a organização sindical dos trabalhadores, está sendo impugnado.

O PSTU denuncia mais essa perseguição politica que está sendo feita contra nossa organização no estado de São Paulo e chama ao conjunto dos movimentos sociais e sindicais a repudiarem esta ação jurídica.


Direção Estadual do PSTU

Comentários